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Entrevista: Porque Luana Ribeiro quer continuar no comando da AL?: “iniciamos uma história”, diz ao elencar metas

- Divulgação

Rogério Tortola – Gazeta do Cerrado

A deputada estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Luana Ribeiro (PSDB), vinha evitando declarações a imprensa neste momento em que busca angariar votos para sua reeleição.

Ela estaria focada neste processo, mas nesta quarta-feira, 30, Luana rompeu o silêncio e respondeu alguns questionamentos com exclusividade para a Gazeta do Cerrado, por meio de sua assessoria.

Luana começa nossa entrevista falando sobre o papel da Assembleia Legislativa na visão dela.

Luana Ribeiro – O Legislativo é um poder independente, mas que atua em harmonia com os demais poderes (Executivo e Judiciário). Penso que a Assembleia Legislativa é um dos pilares primordiais da nossa democracia e, como tal, deve se relacionar com o interesse público, exercendo suas três principais funções que é de representar a população, fiscalizar e aplicar os recursos públicos de acordo com os interesses da sociedade”.

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Gazeta do Cerrado: Quais as principais ações que quer desenvolver?

Luana Ribeiro – Como parlamentar, tenho o compromisso de ser atuante, não só produzindo projetos de interesse da sociedade mas também exercendo meu papel de fiscalizadora e colaboradora dos outros poderes. Continuarei defendendo a Segurança Pública, a saúde de qualidade, as mulheres, a geração de emprego e renda e o fortalecimento da indústria e do comércio do Estado porque são esses os setores responsáveis pela criação de emprego e renda. E, claro, a educação. Essas continuarão a ser as minhas bandeiras na Assembleia neste quarto mandato. Se eleita presidente da Casa, tenho o compromisso de fazer a revisão do Plano de Cargos e Carreiras da Assembleia, para possibilitar a realização do concurso, que é uma necessidade para a Casa e para a sociedade que tanto espera por isso.

Gazeta do Cerrado: Qual será a sua marca na Assembleia?

Luana Ribeiro – Desde o primeiro mandato, tenho defendido a segurança pública, penso que essa tem sido nossa principal marca. Além disso, em 30 anos de Parlamento, sou a primeira mulher a assumir a presidência da Casa. Acredito que isso abre caminho para que novas mulheres alcancem voos mais altos na política. Iniciamos uma história.

Gazeta do Cerrado: Há uma imagem negativa do legislativo? Como mudar isso?

Luana Ribeiro – Não vejo dessa maneira. Penso que a classe política passa por um momento de reavaliação. E também vivemos, infelizmente, uma demonização da política, fato que não acrescenta em nada à democracia. Já que a política é um instrumento de transformação da sociedade democrática. O que não passar pela política e seus conflitos já se provou ser equivocado pela história. E cabe à sociedade uma maior participação política, não apenas na hora de votar, mas também no momento de acompanhar as decisões e os projetos dos seus candidatos.

Sobre o Governo Carlesse, Luana se limitou a dizer que ainda é muito cedo para avaliar.

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