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Escândalo do lixo hospitalar: documentos e celular de assessor de deputado são apreendidos

Galpão foi encontrado no distrito agroindustrial em Araguaína - Foto - Felipe Maranhão/TV Anhanguera

Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado

Foram apreendidos nesta sexta-feira, 30, documentos e o celular do assessor parlamentar do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), Emmanuel Ribeiro de Alencar Santos conhecido como Maninho.

De acordo com as informações da Polícia Civil, o mandado de busca a apreensão fazem parte da nova fase da Operação Expurgos, que investiga desde o dia 7 de novembro, o descarte irregular de toneladas de lixo hospitar em um galpão na região norte do Tocantins.

A apreensão foi feita em Araguaína, no setor Jardim Santa Mônica, e a polícia suspeita que o assessor e o irmão do deputado estejam envolvidos em possíveis destruição de provas que podem ajudar nas investigações.

Conforme as informações da polícia, o ex-juiz eleitoral João Olinto, estava foragido e teve a prisão preventida decretada no dia 12. No dia 27 Olinto se entregou mas teve a prisão revogada pela Justiça também nesta sexta-feira, 30.

Foto: Djavan Barbosa/Jornal do Tocantins

Depoimentos

Ex-juiz eleitoral e o filho são levados para prestar depoimento – Foto – Igor Pires/TV Anhanguera

O ex-juiz eleitoral João Olinto e o filho Luiz Olinto, suspeitos de envolvimento no escândalo no lixo hopistalar, estão sendo ouvidos na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública, em Palmas.

O depoimento será colhido pelo delegado responsável pelas investigações, Romeu Fernandes e foram levados do quartal da PM para a Delegacia às 15h40.

Entenda o caso

Um galpão com toneladas de lixo hospitalar foi encontrado no setor Agroindustrial, em Araguaína, região Norte do Tocantins no último dia 7 de novembro. O descarte irregular foi encontado após uma denúncia anônima.

Na época, a Polícia Militar (PM) esteve no local junto com equipes de fiscalização. Uma grande quantidade de sacos, tonéis destampados e pneus velhos foram encontrados em no galpão que possui cerca de 1.600 metros.

Durante as investigações, descobriu-se que o pai do deputado Olyntho Neto, o ex-juiz eleitoral João Olinto, o advogado Luiz Olinto e filho do ex-juiz, estavam envolvidos no escândalo.

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