Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado
Foram apreendidos nesta sexta-feira, 30, documentos e o celular do assessor parlamentar do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), Emmanuel Ribeiro de Alencar Santos conhecido como Maninho.
De acordo com as informações da Polícia Civil, o mandado de busca a apreensão fazem parte da nova fase da Operação Expurgos, que investiga desde o dia 7 de novembro, o descarte irregular de toneladas de lixo hospitar em um galpão na região norte do Tocantins.
A apreensão foi feita em Araguaína, no setor Jardim Santa Mônica, e a polícia suspeita que o assessor e o irmão do deputado estejam envolvidos em possíveis destruição de provas que podem ajudar nas investigações.
Conforme as informações da polícia, o ex-juiz eleitoral João Olinto, estava foragido e teve a prisão preventida decretada no dia 12. No dia 27 Olinto se entregou mas teve a prisão revogada pela Justiça também nesta sexta-feira, 30.
Depoimentos
O ex-juiz eleitoral João Olinto e o filho Luiz Olinto, suspeitos de envolvimento no escândalo no lixo hopistalar, estão sendo ouvidos na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública, em Palmas.
O depoimento será colhido pelo delegado responsável pelas investigações, Romeu Fernandes e foram levados do quartal da PM para a Delegacia às 15h40.
Entenda o caso
Um galpão com toneladas de lixo hospitalar foi encontrado no setor Agroindustrial, em Araguaína, região Norte do Tocantins no último dia 7 de novembro. O descarte irregular foi encontado após uma denúncia anônima.
Na época, a Polícia Militar (PM) esteve no local junto com equipes de fiscalização. Uma grande quantidade de sacos, tonéis destampados e pneus velhos foram encontrados em no galpão que possui cerca de 1.600 metros.
Durante as investigações, descobriu-se que o pai do deputado Olyntho Neto, o ex-juiz eleitoral João Olinto, o advogado Luiz Olinto e filho do ex-juiz, estavam envolvidos no escândalo.