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Escola da Comunidade Quilombola Mumbuca é destaque no programa Globo Rural

Reportagem evidenciou o impacto positivo da educação na vida do povoado, que é uma Comunidade Quilombola

 

Seduc/Governo do Tocantins

 

Infraestrutura da unidade escolar, que foi reformada pelo Governo do Tocantins em 2022, também teve sua infraestrutura elogiada no programa (Crédito: Reprodução/Globoplay)

 

A Escola Estadual Silvério Ribeiro Matos, localizada no Povoado Mumbuca, no município de Mateiros, foi reconhecida nacionalmente no último domingo, 15, ao ser destaque no programa Globo Rural. A reportagem evidenciou a excelência na gestão da unidade, o cuidado com a infraestrutura e o impacto positivo da educação na vida do povoado, que é uma Comunidade Quilombola.

A unidade escolar, que foi reformada pelo Governo do Tocantins em 2022, também teve sua infraestrutura elogiada no programa. “É um alento ver que o prédio mais bonito e mais bem cuidado da comunidade é uma escola. O zelo que se vê aqui com certeza faria inveja a muita escola de bairros ricos de muitas cidades grandes Brasil afora”, ressaltou o jornalista Nelson Araújo, que conduziu a reportagem.

 

Escola atende cerca de 70 estudantes da região do Povoado Mumbuca (Crédito: Reprodução/Globoplay)

 

A escola, que atende cerca de 70 estudantes do 1º ao 9º ano, tem se destacado, segundo a reportagem, não apenas pela qualidade do ensino regular, mas também por iniciativas que fortalecem a identidade local e promovem a leitura, a cultura e o senso de pertencimento.

 

Professora Railane contou o impacto transformador que a educação teve em sua vida (Crédito: Reprodução/Globoplay)

 

Exemplos concretos do impacto transformador da escola foram relatados pelos membros da comunidade escolar, como a professora Railane Ribeiro, que conquistou o ingresso na faculdade e atribuiu essas conquistas às oportunidades proporcionadas pela educação e por políticas afirmativas.

Ela comenta a respeito de comentários que ouvia durante a trajetória de estudos. “Que existia um povo pobre e isolado, que onde chegava era chamado de mendigo, jalapoeira do pé rachado, pessoas incapazes. Atualmente as pessoas têm orgulho de serem jalapoeiros e têm um papel importantíssimo dentro desse país”, pontua.

Os estudantes também compartilham suas expectativas para o futuro, como a Iasmim Oliveira, que planeja trabalhar com games, e Roberto Barros Filho, que aspira a uma carreira em marketing digital.

Além do povoado do Mumbuca, a escola atende também outras comunidades do Jalapão, como Ambrósio, Formiga, Carrapato e Fazenda Nova.

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