A Espanha, que contabiliza oficialmente cerca de 50 mil mortes e mais de 1,8 milhão de infectados desde o início da pandemia, também começou no domingo a imunizar sua população, dando prioridade aos moradores e trabalhadores de asilos.

O governo espera vacinar entre 15 e 20 milhões de pessoas, de uma população de 47 milhões, durante o primeiro semestre de 2021, incluindo 2,5 milhões antes do final de fevereiro.

Especialistas ressaltam que a vacinação é uma medida crucial para o enfrentamento da pandemia — um aspecto no qual o Brasil está atrasado em relação a outras grandes economias mundiais. Segundo a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, o país só atingirá a chamada “imunidade de rebanho”, na qual o vírus encontra pela frente mais pessoas protegidas do que suscetíveis, depois que mais de 60% da população já tiverem recebido a vacina. Até agora, nenhum fabricante de vacina para a Covid-19 solicitou o uso emergencial do imunizante à Anvisa.