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Especial 13 de Maio: Quilombo madruga com batuque pelas ruas levando resistência e grito de libertação: “a luta não acabou”

De Muricilândia- Maju Cotrim

4:30 da manhã, 13 de maio de 2022. Crianças, jovens e idosos griôs saem pelas ruas de Muricilândia no norte do Tocantins. A tradição da Alvorada já tem 49 anos e foi iniciada e Inspirada pela saudosa Dona Juscelina.

Na linha de frente jovens dançam com saias rodadas levando alegrias pelas ruas. É o início do Festejo da Abolição. A Gazeta está na cidade e acompanha cada detalhe.

O 13 de Maio para a comunidade quilombola Dona Juscelina é dia de resistência e grito de liberdade. Gerações se encontram na mobilização cultural que tem muita música negra e batuque.

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Na porta moradores saem e acenam em respeito á tradição. Cantando estão também a nova geração entoando canções de resistência como “Nego Nagô”.

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Os anos se passam e em tempos de WhatsApp e Instagram a comunidade mantém viva as tradições passando de geração para geração. A concentração de saída e a final acontece em frente á casa de Dona Juscelina, local que virou memorial agora desde a partida dela.

“A luta não terminou”, disse o presidente da Comunidade, Manoel Júnior em entrevista á Gazeta.

Veja alguns momentos registrados pela

Gazeta:

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