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ESPECIAL GAZETA: Com princesa Isabel negra, 1º ano de Festejo da Abolição sem Dona Juscelina mostra união de quilombo e celebra ancestralidade e memórias

De Muricilândia/Maju Cotrim

Um 13 de maio chegou de significados. Assim foi esta sexta-feira em Muricilândia, norte do Estado. Tudo começou 4 horas da manhã com alvorada pelas ruas e muito batuque.

Às 15h aconteceu o momento ecumênico que reuniu católicos e evangélicos no mesmo espaço. Uma missa que reuniu centenas de pessoas e que teve apelo por igualdade, contra a violência e matança de trabalhadores do campo.

Ainda na programação houve o Teatro da Abolição que pela primeira vez seguindo desejo de Dona Juscelina teve pela primeira vez duas quilombolas no papel de princesa e rainha.

No final, o quilombo comemorou a liberdade e resistência que persiste até hoje. Crianças, jovens e griôs se unem na festa que reúne toda comunidade.

O Teatro emocionou a comunidade e reproduziu momentos marcantes e dolorosos da escravidão.

O evento celebra anualmente o marco de 1888 e reafirma o compromisso do povo quilombola com o combate de toda e qualquer corrente que tente usurpar a liberdade. Toda a programação tem apoio da prefeitura de Muricilândia, por meio do prefeito Alessandro Borges.

Tudo encerra com um cortejo pelas ruas da cidade com muitos cantos, batuques e pelas ruas da cidade.

Veja alguns momentos e fotos:

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