Um dos grandes desafios da saúde do Estado é acabar com a fila de cirurgia eletiva no SUS. De acordo com dados oferecidos pela Secretaria de Saúde foram solicitados 11.798 procedimentos dos quais 2.922 já foram realizados e 6.340 estão aguardando na fila.
Entre esses procedimentos a maior demanda é para a cirurgia de colecistectomia (retirada da vesícula biliar) com cerca de 8% do total de solicitações. A Secretaria de Saúde disponibiliza um acesso on-line a lista de regulação das cirurgias eletivas: http://sistemas.saude.to.gov.
Entenda:
Qual a diferença entre Emergência, Urgência e Cirurgia Eletiva?
Cirurgia Eletiva
É aquela em que se consegue escolher a melhor data para se realizar o procedimento cirúrgico. Geralmente ela é realizada após diversos exames, que são feitos para obter as melhores condições de saúde de saúde do paciente.
Situação de Emergência
É considerada uma emergência quando o paciente corre risco de vida. Por isso, em algumas ambulâncias ainda há “emergência” escrita ao contrário e não “urgência”.
Situação de Urgência
É considerado um quadro de urgência quando o paciente apresenta um quadro grave e exige uma intervenção médica de imediato. Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”.
Na medicina, ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista que as situações de emergência (com risco de vida).
Exemplo 1
Um paciente que sofre de algum problema na coluna, mas não sente muitas dores, poderá fazer uma cirurgia eletiva, isto é, vai ser escolhida a data em que ele esteja com suas melhores condições de saúde, para passar pelo procedimento.
Exemplo 2
No caso de um paciente com dores agudas na coluna e que necessite de cirurgia, o procedimento será de urgência, pois deverá ser realizado o quanto antes.
Exemplo 3
No caso de uma pessoa acidentada, que tenha fraturado a coluna e esteja correndo risco de vida, o quadro é de emergência e os cuidados devem ser imediatos, de pronto atendimento.
Texto: Redação Gazeta do Cerrado