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Especial: sindicalistas querem eleger representante político; “Tocantins não tem cultura sindical”, diz Força

(Foto: Marco Aurélio Jacob)

Brener Nunes – Especial Gazeta do Cerrado

Em entrevista à Gazeta do Cerrado, o presidenta da Força Sindical do Tocantins, Carlos Augusto de Oliveira, afirma que sindicalistas buscam eleger um representante político. “Estamos trabalhando para ter um representante na assembleia. Aqui no Tocantins não temos nenhum representante legítimo do trabalhador, nem na área municipal, estadual e nenhum poder”, destaca. Essa é terceira da série de entrevistas especiais com os sindicatos das principais categorias do Tocantins.

“O Tocantins e o Acre são os únicos estados que não possuem representantes sindicais no congresso nacional” constata Oliveira.

Indagado sobre a atuação sindical no estado, o presidente da Força afirma que ainda somos em um Estado muito ‘verde’. “Tudo isso de cultura sindical, reiniciação, direitos, é muito novo. O Tocantins ainda está construindo essa cultura de esclarecimento do trabalhador. Essa é a grande batalha que enfrentamos: levar o conhecimento ao trabalhador”.

“Não temos cultura sindical. Mas, esperamos em breve construir isso”, completa Carlos.

O sindicalista exemplifica a atual situação sindical do estado. “O trabalhador às vezes comemora a queda do imposto sindical, só que ele não vê que quem está perdendo é ele mesmo. Ele ainda não acordou para isso”, detalha. “Tudo que quer que cresça, você tem que contribuir, é que nem já igreja. Mas o trabalhador não acordou para isso ainda. Isso é a defesa do direito dele”, explica.

Força Sindical do Tocantins

Atualmente, a Força possui cerca de 30 sindicatos filiados. Segundo o presidente, o papel da Central é organizar e qualificar os sindicatos e ela filiados. “A Força é uma central de nível nacional e cada Estado possui um representante que organiza os sindicatos a ele filiados”.

A Central representa diversas categorias como de metalúrgicos, servidores públicos estaduais, e colaboradores de empresas privadas. “A Força agrega todo tipo de organização sindical do trabalhador, não só de servidor público, mas de todas as categorias”, afirmou Carlos.

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