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Estado e Codevasf debatem soluções pra assoreamento do rio Javaés e farão visita in loco

Preocupado com o assoreamento e em busca de soluções para impactos na ictiofauna e comunidades ribeirinhas do Rio Javaés, localizado na região sudoeste do Tocantins, o governador Mauro Carlesse está em busca da consolidação de parcerias para realização de um estudo com intuito de viabilizar o desassoreamento do rio. Nesta quarta, 1º, o Governador, acompanhado de representantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), irá verificar a situação in loco.

“É uma região muito arenosa que ao longo dos anos é impactada pelo assoreamento e em determinados períodos do ano, devido a baixa quantidade de chuvas, muitos quilômetros do rio ficam secos. O objetivo principal é que o rio volte a correr normalmente”, detalhou o secretário da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café.

O secretário Jaime Café explicou também que entre os os problemas identificados no rio Javaé, estão os bancos de areia, formados no leito do rio em determinados períodos do ano, e sedimentos impedem a passagem de água do rio Araguaia para o Javaé.

A titular da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Miyuki Hyashida, enfatizou que “o Governo do Tocantins tem se preocupado com esse assoreamento no rio Javaés. Por isso, vamos realizar estudos para viabilizar a melhoria da região, com o objetivo de beneficiar principalmente as comunidades ribeirinhas que vivem às margens do rio, uma vez que essa situação pode ocasionar prejuízos para o meio ambiente e para os moradores locais”.

Visita técnica

O diretor de Planejamento e Recursos Hídricos, Aldo Azevedo, afirmou que em 2019, a Semarh  realizou uma visita técnica onde foi detectado 65 km, a partir da nascente do rio Javaés, que nessa época do ano está completamente sem escoamento devido a formação de um banco de areia. “Os estudos indicam a necessidade de se fazer uma revitalização da bacia como um todo,  além disso, é necessário fazer a desobstrução por conta da água que, por si só ,não consegue mais escoar no leito normal, devido os bancos de areia que se formam na área”, avaliou o diretor.

Foto: MPE/Divulgação

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