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Estado tem números preocupantes de mortes por choque elétrico

Apesar de o número de mortes por choque elétrico ter caído quase 50% no Tocantins, de os números ainda são considerados altos. Nos últimos três anos, por exemplo, 42 pessoas perderam a vida no estado após serem atingidas por descargas elétricas.

Em abril do ano passado, em Paraíso do Tocantins, um homem morreu ao mexer na fiação da casa. Em julho, um médico foi eletrocutado na sessão de fotos do casamento em Cariri do Tocantins. No mês de outubro, outro homem foi vítima de descarga elétrica enquanto fazia serviços em uma obra em Gurupi.

De acordo a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) só no Tocantins, no ano de 2019, 18 pessoas morreram. Em 2020 foram 14 mortes e 2021 mais 10.

A variação da voltagem e o local interferem na gravidade do acidente. “Acima de 50 volts em área seca, ele [a vítima] pode ter uma fibrilação cardíaca. Se estivermos em área molhada ou úmida, são 25 volts. No caso de ambiente imerso, em uma piscina ou banheira, nós falamos de 12 volts”, explicou o diretor executivo e engenheiro da Abracopel, Edson Martinho.

Nas ruas, a eletricidade é maior. Nos postes de energia, por exemplo, pode chegar até 34.500 volts. “Vendo uma situação de risco na rua, um fio caído no chão, que você não vai saber identificar se é de eletricidade, não passe por ali. Atrevesse para outro lado, avise a Energisa”, disse a engenheira de segurança no trabalho Luciana Santos Teixeira.

A prevenção é a melhor maneira de evitar acidentes com eletricidade. Dentro das casas é preciso a revisão e manutenção periódica dos fios e das tomadas. “Qualquer choque elétrico de uma tomada pode ser fatal”, comentou Edson Martinho.

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