A estudante Iolanda Costa Fregonesi, de 22 anos, vai à juri popular pela acusação de homicídio qualificado. A decisão foi dada nesta sexta-feira, 11 pelo juiz Luiz Zilmar dos Santos, da 1ª vara criminal de Palmas.
A estudante é a acusada de homicídio qualificado pela morte do médico Pedro Caldas, em novembro de 2017. Segundo as informações, ela estaria dirigindo sob efeito de álcool e sem carteira e habilitação quando o acidente aconteceu na TO-050. Na época, um colega do médico também foi atropelado.
Na primeira audiência realizada em junho 2018, cerca de 12 testemunhas foram ouvidas pela Justiça. No dia 10 de outubro do mesmo ano, Iolanda também foi ouvida. O caso segue em análise desde então e não há uma previsão para que o julgamento aconteça.
A jovem vai responder pelo crime em liberdade.
Ainda segundo as informações da Polícia Civil, a estudante já havia atropleado um casal na avenida Tocantins, em Palmas, em 2016. O delegado Hudson Guimarães Leite disse ainda que durante as investigações, descobriu-se que a jovem nunca havia tirado carteira de habilitação.
“Na ocasião ela agiu da mesma forma que no caso do Pedro Caldas. Estava alterada e se recusou a fazer o teste do bafômetro. As vítimas estavam em uma motocicleta e tiveram fratura exposta. Na época, elas decidiram não representar criminalmente”, disse o delegado Hudson Guimarães Leite, durante as investigações.
*Com informações do G1 Tocanins