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Estudantes do Tocantins fazem ato contra “desmonte da Educação”

As propostas do Governo Federal têm causado polêmica em todo o país. Atualmente, são mais de 143 escolas ocupadas em todo o Brasil, que repudiam o novo modelo de ensino médio causando flexibilização do currículo, do qual o aluno poderá escolher as disciplinas, conforme sua área de interesse, ao qual foi lançado no dia 22 de setembro.

A aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241) que passou em primeira votação nesta segunda-feira,10, no qual tem o objetivo limitar despesas com saúde, educação, assistência social e previdência, por exemplo, pelos próximos 20 anos.

Aqui no Tocantins não está sendo diferente, estudantes secundaristas estão se mobilizando e organizando atos. De acordo com os estudantes do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), na próxima sexta-feira, 14, às 16 horas acontecerá um ato, “Contra o desmonte da educação” e um aulão que explicará sobre a nova reforma do ensino médio e a PEC 241.

Em entrevista ao Portal Gazeta do Cerrado, o Diretor Nacional de Políticas Educacionais da União Brasileira dos Estudantes Secundarista (UBES) e membro do coletivo estudantil Kizomba, Guilherme Barbosa, conta que a UBES, está em campanha massiva contra essas pautas.

Segundo ele, a PEC 241, representa um retrocesso ao estado brasileiro, pois trará um congelamento dos recursos, fazendo com que não haja investimento para educação, saúde e serviço social, e isso afetará diretamente o povo brasileiro.

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“É um desastre para as políticas sociais, todas as conquistas sociais que  estivemos em todos os anos, como se estivermos em um período de retrocesso, é inadmissível,” disse

Para o Diretor Estadual da União Brasileira dos Estudantes Secundarista (UBES), e Membro do Movimento Estudantil União da Juventude Socialista, Victor Munizz, explica que é preciso sim, uma reforma do ensino médio, porém, uma reformulação diferente que está sendo implantada, segundo ele, há uma retirada de disciplinas essenciais para a politização e conhecimento do Brasil

“Nós estudantes, somos contra essa reformulação, precisamos de um ensino médio mais inclusivo e que debate a diversidade e formação profissionalizante, um ensino médio onde tenha um sistema democrático,” contou.

Ele ressalta que os estudantes do Tocantins estão se organizando para que as aulas retornem, se for possível irão acampar as instituições estudantis.

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