Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado
Matéria atualizada em 13/05/2019 às 11h42
Vários estudantes da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Miracema do Tocantins, região central do Estado, realizam uma ocupação nesta segunda-feira, 13, contra o corte no orçamento da instituição e contra uma possível demissão de funcionários terceirizados que prestam serviços para a Universidade.
Segundo uma estudante de Serviço Social que não quis ser identificada, a realidade do câmpus de Miracema da UFT é diferente. “Aqui já há poucos terceirizados. A gente ficou sabendo que havia uma lista de pessoas que seriam demitas e ocupamos a UFT em busca de respostas”.
Segundo a organização cerca de 50 estudantes participam neste momento de uma reunião com a reitoria e não há previsão para que os alunos saiam do local.
A estudante disse ainda que durante a reunião com a reitoria, o objetivo é buscar respostas do porquê das demissões. “Nós queremos saber o que houve e porque querem demitir a metade dos terceirizados. Houve reunião com trabalhadores em outros câmpus e aqui não. Eles iriam ser demitidos serem avisados”, disse à Gazeta.
Faixas foram colocadas na entrada da Universidade.
Uma nota divulgada nas redes sociais pelo movimento OCUPA diz que o ato é em apoio aos trabalhadores homens e mulheres e que dois prédios da instituição foram ocupados. (Confira abaixo na íntegra).
Nossa equipe entrou em contato com a Diretoria de Comunicação da UFT. Em nota, a Universidade disse que a direção do Câmpus de Miracema informa que, na tarde desta segunda-feira (13), se reunirá com a reitoria da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e as demais direções de câmpus, onde serão apresentados dados e informações sobre as medidas de contingenciamento que estão sendo tomadas devido ao corte no orçamento da instituição feito por meio do governo federal. A direção do Câmpus de Miracema se reunirá com a comunidade acadêmica na noite dessa terça-feira (14), do auditório Warã, às 19 horas, para repassar as informações obtidas em reunião de gestão, bem como para esclarecer possíveis dúvidas da comunidade acadêmica a respeito das medidas de contingenciamento.
Nota Movimento Ocupa
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