“Foi uma experiência única para a vida”, com essa frase, a equipe do Tocantins, que esteve presente na etapa final da 8ª Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB) retornou ao Estado. A prova final ocorreu em São Paulo, no último final de semana. Participaram da ONHB a educadora Teônia Cássia de Moura Medeiros, diretora Regional de Educação de Colinas; a professora Aletícia Rocha da Silva e os estudantes Caroline Mendes da Silva, Emillyn Maria Magalhães, Letícia Vieira Morais, Murilo de Oliveira Pires e Matheus Eduardo Gomes da Silva, estudantes do Colégio João XXIII, localizado em Colinas do Tocantins.
Eles retornaram ao Estado com medalhas de honra ao mérito, com mais conhecimento sobre a História do Brasil, mais vontade de estudar, foi o que contou a professora Aletícia. Ela participou pela quarta vez da fase presencial da Olimpíada de História e revelou que é sempre uma excelente oportunidade de aprendizagem. “Ressalto a importância de mais professores participarem dessa olimpíada. Das equipes que foram selecionadas para a fase final, poucas eram de escolas públicas como a nossa. Por isso, só o fato de termos sido classificados para a final é motivo de muita alegria e satisfação”, pontuou.
A estudante Caroline, 16 anos, aluna da 3ª série do ensino médio, destacou a integração com jovens de outros estados. “Participamos de uma aula com equipes do Ceará e do Rio Grande do Norte, e lá vimos assuntos que ainda não tinham sido ministrados na nossa escola, por isso foi uma experiência enriquecedora na nossa vida”, frisou Caroline.
Para a estudante Letícia, a experiência lhe proporcionou uma nova visão do mundo e da vida. “Foi maravilhoso participar da olimpíada juntamente com estudantes de todos os estados brasileiros. Passamos a gostar mais de História, e percebemos que a prova final foi elaborada com assuntos atuais”, contou Letícia.
A olimpíada é elaborada pela Unicamp e, desde 2009, propõe aos alunos o desafio de estudar a história do Brasil, por meio de textos, documentos e mapas. Nesta edição, inscreveram-se 10,6 mil equipes. Destas, 275 chegaram à final, sendo 164 equipes de escolas do Nordeste, 79 do Sudeste, 18 do Norte, oito do Centro-Oeste e seis do Sul.
Capacitação
A educadora Teônia Cássia também ressaltou o valor da experiência, do momento ímpar na vida dos estudantes. “Foi tudo lindo e emocionante, todos estávamos empolgados, não há preço para o que vivemos lá”, frisou.
A educadora participou de um curso de capacitação oferecido pela Unicamp. “Foi uma formação específica para os orientadores da Olimpíada e professores, no sentido de avaliarem as fases do certame, para que a cada ano o evento seja melhor. Vimos que houve uma orientação para que a escola que deseja participar da Olimpíada assegure os recursos financeiros no Plano Político Pedagógico da escola, para que mais alunos e escolas participem das próximas olimpíadas”, explicou Teônia.
Falando sobre a experiência, Teônia ressaltou. “Percebi um esforço dos professores/historiadores de participarem da olimpíada, são profissionais comprometidos, ouvimos discursos comoventes de superação, de pessoas que acreditam na educação e trabalha com amor e responsabilidade”, contou.
Fonte: Ascom / Seduc