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Estudantes reclamam de falhas no Sisu; MEC diz que não há erro

O Ministério da Educação (MEC) afirmou nesta quarta-feira (29) que a área técnica da pasta não encontrou falhas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), como disseram estudantes nas redes sociais na manhã de hoje.

De acordo com a pasta, o sistema está funcionando normalmente, mas pode haver bugs pelo número elevado de acessos. Os estudantes afirmam, no entanto, que estão encontrando dificuldades para entrar na fila de espera dos cursos desejados.

No Sisu, os estudantes têm a possibilidade de escolher duas opções de curso. Caso você não seja selecionado em nenhuma das duas, pode ir para a lista de espera. O problema, segundo os estudantes, é que aqueles que não escolheram uma segunda opção não estão conseguindo entrar na lista de espera.

Nas publicações, os participantes incluíram imagens do sistema. Nas fotos, o site do Sisu afirma que eles indicaram interesse em participar da lista de espera da segunda opção de curso, mesmo que esses estudantes não tenham escolhido nenhuma opção alternativa.

Já a União Nacional dos Estudantes (UNE) disse que  “os erros não param”. “Como se não bastasse todo o desgaste gerado desde o resultado do ENEM é isso que está acontecendo com os estudantes que se inscreveram apenas em uma opção de curso”, escreveu na rede social.

Erros no Enem

Caso esse erro seja comprovado, será mais um de uma série de falhas que o exame passou neste ano. Por esse motivo, até ontem o resultado do Sisu estava suspenso para os estudantes. A medida foi revertida no Superior Tribunal de Justiça (STJ), após o Advocacia-Geral da União recorrer de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3).

Na sexta-feira (25), a Justiça Federal de São Paulo havia determinado a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu até que o governo federal demonstrasse a correção das provas do Enem que foram apontadas com problemas por estudantes de todo o país. O tribunal deu prazo de cinco dias para o cumprimento da decisão, sob multa diária de R$ 10 mil. A decisão foi motivada por um pedido da Defensoria Pública da União (DPU).

fonte: Congresso em Foco

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