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Estudo aponta que Palmas está em 22º no ranking de saneamento

Hidrômetro

O Instituto Trata Brasil realizou um estudo que avalia os indicadores de saneamento básico dos 100 maiores municípios do Brasil. Dos 40 municípios, divididos entre os 20 piores e os 20 melhores, Palmas aparece na posição 22 do ranking. No entanto, o investimento financeiro no saneamento básico foi significativo.

No ranking, as cidades que se destacaram nas primeiras posições são dos estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais, enquanto que cidades do Rio de Janeiro e de estados das regiões Norte e Nordeste estão entre as últimas.

Evolução dos Investimentos

Além da análise dos investimentos para os 20 melhores e 20 piores, foi feita também uma avaliação sobre os investimentos nas capitais.

A pesquisa avalia o investimento médio anual por habitante. O patamar nacional médio de investimentos anuais por habitante para a universalização, de acordo com dados do Plansab, é de aproximadamente R$113,30 per capita. Neste sentido, Cuiabá (MT) foi a capital que, em média, mais investiu, com R$213,33 por habitante. A segunda capital que mais investiu em termos per capita foi São Paulo (SP) com R$180,97 por habitante, seguida de Natal (RN) com R$141,21 por habitante.

O Quadro a seguir traz a variação nos investimentos médios entre 2016 e 2020, a valores de junho de 2020, nas capitais brasileiras.

Apesar da capital Tocantinense ter ficado abaixo do patamar de melhores investimentos, os valores R$108,03 não estão muito distantes comparados aos que estão acima do Plansab. Boa Vista (RR) com R$130,80 por habitante, Campo Grande (MS) com R$119,95. A média das capitais foi de R$91,03 por habitante, valor quase 20% menor do que o estabelecido pelo Plansab. Os patamares mais baixos foram observados em João Pessoa (PB) com R$26,36 por habitante, em Maceió (AL) com R$21,61 por habitante, e em Macapá (AP) com irrisórios R$11,25 por habitante, o que justifica parcialmente sua posição como último do Ranking 2022.

Perda de água
Os indicadores de perdas de água também são elevados. Para o caso de perdas no faturamento total, apenas três capitais possuem índices inferiores a 25%: Curitiba (PR) com 23,87%, Goiânia (GO) com 18,59%, e Palmas (TO) com 18,44%. No caso de perdas na distribuição, por sua vez, somente Campo Grande (MS) e Goiânia (GO) apresentaram índices menores que 25%, com 19,32% e 18,76%, respectivamente. Finalmente, nas perdas volumétricas, quatro capitais demonstraram taxas inferiores a 216 L/ligação/dia, patamar de excelência segundo a Portaria no 490. São elas: Aracaju (SE) com 189 L/ligação/dia, Palmas (TO) com 163 L/ligação/dia, Campo Grande (MS) com 114 L/ligação/dia, e Goiânia (GO) com 110 L/ligação/dia.

Fonte: Trata Brasil

httpstratabrasil.org.brimagesestudosRanking_do_Saneamento_2022Versão_Final_-_Ranking_do_Saneamento_2022.pdf

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