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Estuprador é preso por abusar da própria enteada após criança desabafar em escola no TO

Investigações da Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da 2ª Delegacia de Atendimento à Vulneráveis (DAV – Araguaína), resultaram na prisão de um homem de 48 anos, o qual é investigado pela prática do crime de estupro de vulnerável contra sua própria enteada.

Araguaína – Foto: Marcos Sandes Filho

De acordo com o delegado-chefe da Unidade Especializada, Charles Arruda, as investigações em torno do fato tiveram início quando a criança contou sobre os episódios de abuso na escola em que estuda. “Logo após tomarmos conhecimento do fato, foi instaurado um inquérito policial no sentido de apurar todas as circunstâncias dos fatos narrados pela vítima”, disse o delegado.

 

A criança foi submetida a exames periciais que confirmaram a conjunção carnal e os abusos sofridos. Com o aprofundamento das investigações, foi possível colher mais indícios de que o crime realmente estava sendo praticado contra a vítima, fatos que embasaram o pedido de prisão preventiva, em desfavor do padrasto da criança.

 

Quando soube que estava sendo investigado, o homem acabou fugindo e passou a ser considerado foragido. Porém, após diligências e investigações, os policiais civis da 2ª DAV conseguiram localizar o novo endereço do investigado.

 

De posse da ordem judicial, os policiais civis da 2ª DAV foram até a residência do investigado, na tarde da última terça-feira, e o prenderam. Em seguida, o homem foi conduzido até a sede da 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, onde foram realizados os procedimentos legais cabíveis. Posteriormente, o indivíduo foi recolhido à Unidade Penal Regional de Araguaína, onde aguardará manifestação da Justiça.

 

As investigações terão continuidade para que a Polícia Civil possa esclarecer se a mãe da criança sabia dos crimes praticados contra a filha e se era conivente com os fatos.

 

“A prisão desse indivíduo interrompe um ciclo perverso de abusos pelos quais passou a criança que, em tese, deveria ser protegida por sua mãe e também pelo padrasto, que agora deverá responder pelo crime pelo qual é investigado”, disse o delegado.

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