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Evento discutirá incidência de aflatoxinas no milho

Serão abordados os motivos, a prevenção, tolerância, identificação e os métodos de detecção para incidência da Aflatoxina na cultura do milho (Foto: Joatan Silva)

Com objetivo de trazer informações aos produtores rurais, técnicos, cooperativas e demais empresas ligadas a comercialização interna e externa de milho, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), em parceira com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizam, na próxima quinta-feira, 01, a partir das 09h30, uma reunião técnica sobre incidência de Aflatoxinas na cultura do milho. O evento acontecerá no auditório da Embrapa em Palmas.

Durante a reunião o engenheiro agrônomo da Embrapa, Dr. Rodrigo Veras ministrará a palestra “Aflatoxinas em Milho: Identificação e Manejo”.   Serão abordados os motivos, a prevenção, tolerância, identificação e os métodos de detecção para incidência da Aflatoxina na cultura.

De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagro, Thadeu Texeira a ação é resultado de uma demanda apresentada por cooperativas e outras empresas. “A Seagro resolveu fazer uma primeira reunião para evitar problemas futuros”, afirmou.

Aflotoxinas

As aflatoxinas são toxinas naturais, produzidas principalmente por certas cepas dos fungos, nocivos à saúde humana. Com a ingestão dos alimentos contaminados, inalação e, ou, contato pela pele, além de outras fontes, a aflatoxina é absorvida no intestino e transportada ao fígado, onde é metabolizada, causando a aflatoxicose. Sua toxicidade pode assumir a forma aguda ou crônica.

A invasão fúngica e produção de aflatoxinas nos alimentos podem acontecer desde antes da colheita dos produtos, no armazenamento, ou, e até no transporte.

Legislação de alimentos

A Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) RDC Nº. 7 de 18 de fevereiro de 2011, dispõe sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos, dentre elas, as aflatoxinas. Os níveis de micotoxinas deverão ser tão baixos quanto razoavelmente possível, devendo ser aplicadas as melhores práticas e tecnologias na produção, manipulação, armazenamento, processamento e embalagem, de forma a evitar que um alimento contaminado seja comercializado ou consumido.

A legislação de alimentos tem a função de proteger a saúde dos consumidores e a capacidade econômica de produtores e comerciantes.

 

Fonte: Secretaria da Agricultura e Pecuária

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