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Exclusivo! Do TO, Eduardo Gomes e Dorinha sao eleitos “cabeças” no Congresso Nacional

Maju Cotrim

Saiu a lista dos cabeças do Congresso este ano. A Gazeta teve acesso e traz os detalhes.

O senador e líder do congresso, Eduardo Gomes encabeça a lista pelo segundo ano, seguido pela deputada federal Professora Dorinha, um dos principais nomes da Educacao no pais. Gomes está na setima vez como cabeca e Dorinha a primeira.

Senador Eduardo Gomes

Gomes está em plena ascenção política nacional no centro de decisões e pautas importantes para o país e Dorinha ganhou ainda najs notoriedade com a relatoria do Novo Fundeb.

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Pelo levantamento, conclui-se que os parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso Nacional têm formação superior, são profissionais liberais, defendem a economia de mercado, exercem algum posto institucional no partido, na estrutura da Câmara ou do Senado, têm mais de um mandato, são oriundos das regiões ricas ou dos estados ricos das regiões pobres, pertencem aos maiores partidos e destacam-se como articuladores e debatedores.

Por partidos

O número de partidos com representação no Congresso Nacional chega a 24. Desses, apenas quatro (PROS, AVANTE, PATRIOTA e PV) não possuem representantes na elite parlamentar.
Quanto à representatividade na elite parlamentar, incluindo deputados e senadores, o partido com menor presença entre os “Cabeças do Congresso” tem 1 parlamentar, e o partido com maior participação tem 15 parlamentares.
O PT, que esteve no poder por mais de 13 anos, de 2003 a 2016, e elegeu a maior bancada na Câmara dos Deputados em 2018, continua sendo a agremiação com o maior número de parlamentares influentes nos “Cabeças”.

O segundo partido em número de representantes na elite é o DEM, partido dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), do Senado Federal, Davi Alcolumbre (AP), além dos ministros da Cidadania, Onyx Lorenzoni (RS), e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina (MS).

O MDB, legenda que esteve à frente do Governo Federal de 2016 a 2019, está na terceira posição entre os mais influentes empatado com o PSDB, partido que comandou o Poder Executivo de 1995 a 2003. E, ainda integram a terceira posição na elite parlamentear o PP e o PDT.

O PSL, partido do presidente da República, que elegeu a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, figura em nono lugar na elite parlamentar. E, empatados na nona posição com o PSL estão o PSB, o PSOL e o REPUBLICANOS.
O PODEMOS, partido com a sétima maior bancada da Câmara dos Deputados, está em décimo sétimo lugar nos “Cabeças” 2020. Proporcionalmente, está melhor representado no Parlamento que na elite parlamentar, onde conta apenas com um senador.

Os partidos que dão apoio à agenda do governo Jair Bolsonaro – PSL, REPUBLICANOS, DEM, MDB, PSDB, PP, PSD, PL, SOLIDARIEDADE, NOVO, PTB e o PSC -, entre outros, reúnem 56% da elite do Congresso. Destes, o DEM lidera com nove nomes, seguido do MDB, do PSDB e do PP, com sete nomes cada, do PSD, com seis nomes, e, empatados com cinco parlamentares cada, estão o PSL e o REPUBLICANOS. O PL tem quatro parlamentares entre os mais influentes do Congresso Nacional. O SOLIDARIEDADE e o NOVO, empatados, com dois parlamentares cada. E, também empatados com um deputado cada na elite do Parlamento, estão o PTB e o PSC.
Já a oposição ao governo conta com 37% da elite e é liderada pelo PT, com 15 parlamentares, seguido do PDT, com sete, do PCdoB, com seis, e do PSB e do PSOL, empatados com cinco parlamentares cada. O REDE, da ex-senadora Marina Silva, tem um senador entre os mais influentes.

Pesquisa

Asérie Os “Cabeças” do Congresso Nacional, que chega a sua 27a edição, surgiu da necessidade de mapeamento, a partir de critérios objetivos, dos deputados e senadores que conduzem o processo decisório no Poder Legislativo.

Com essa finalidade, o DIAP desenvolveu uma metodologia para identificar, anualmente, os 100 parlamentares com mais habilidades para elaborar, interpretar, debater ou dominar regras e normas do processo decisório, bem como para manipular recursos de poder, de tal modo que suas preferências, ou do grupo que lideram, prevaleçam no conflito político.

Metodologia

Os “Cabeças” do Congresso Nacional são, na definição do DIAP, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades

Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo1, destacando  a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. Enfim, é o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo.

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