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EXCLUSIVO GAZETA: Câmara de Araguaína, 63 anos: Presidente novato na política quer deixar legado, cita desafios da independência e garante: “sou direita, mas não radical nem alienado”

Presidente da Câmara Municipal de Araguaína, vereador Marcos Duarte – Foto – Gazeta do Cerrado

Maju Cotrim, Gazeta do Cerrado

A cidade de Araguaína se prepara para uma noite de festa neste sábado (3), na Via Lago. Em comemoração aos 63 anos da Câmara Municipal, um grandioso show está marcado para celebrar a data em grande estilo, trazendo o melhor do piseiro com a apresentação de Flaguim Moral. Essa é a primeira vez que acontecerá uma festa para celebrar o aniversário de criação da Casa de Leis de Araguaína. O evento não terá custo algum para o Poder Legislativo e será custeado por parceiros.

O presidente da Câmara Municipal de Araguaína, vereador Marcos Duarte, destaca a importância da valorização da cultura e da realização deste show em comemoração ao aniversário da Casa do Povo.

A Gazeta conversou com o presidente da Câmara, Marcos Duarte neste sábado, 2, sobre este momento para o legislativo.

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Ele é de Goiás, foi para Goiânia e depois 14 anos em Portugal. A chegada em Araguaína foi em 2016. A primeira eleição foi pelo SD em 2020 já como aliado do Wagner. Membro da Madureira

“Nunca pensava em ser político, por mais que minha formação seja direito… fui convidado pelos pastores porque aqui tentavam há muito tempo ter um representante, na verdade nas eu do desejo dessa representação evangélica”, disse.

Foi o 7º mais votado em 2020. “Quase 360 candidatos, foi uma das eleições mais concorridas”, disse.

Sobre sua atuação e bandeiras ele disse: “sou direta, mas não sou radical, nem alienado”. Ele citou a festa da Câmara que teve programação evangélica mas também normal.

“Defendo o direito do LGBT, mas não defendo o ativismo, por exemplo, vejo a ala de direita muito radical. Eu sou direita e conservado, mas defendo com muita tranquilidade aquilo que acredito”, disse.

Ele já foi alvo de denúncias de movimentos que alegaram homofobia. “Se for preciso ir numa carreata ou manifestação por direitos estarei lá”, disse.

O presidente negou também que seja racista após polêmica de uma fala que fez em plenário.

Presidência

Ele conta como foi a chegada na presidência: “em cinco meses já tinham definido a próxima eleição e um grupo de vereadores pediu que ele fosse o nome. “Queríamos independência da Câmara, estava precisando dessa libertação”, disse.

“Não vou vestir capa para ter que expor minhas opiniões, falta lideranças no Estado com posicionamento, tenho bem definido minhas ideias”, disse.

Base

Na base são 13 vereadores, dois são do grupo do Alexandre Guimarães e mais dois ligados ao deputado Jorge Frederico. “Quando é interesse da Câmara e assuntos com maior envolvimento e pelo bem da cidade os 17 caminham junto”, disse.

“Consigo dialogar bem com a oposição”, disse.

“Não fico em cima do muro”, pontuou.

“O independente na política é visto com maus olhos”, afirmou em outro momento.

“Quero deixar legado, quero que o próximo tenha obrigação de em superar e vai ter muita dificuldade porque terá que ter independência e parte técnica”, analisou.

Mais duas vagas

A Casa passará a ter mais duas vagas. Questionado sobre o impacto financeiro ele disse que não terá acréscimo de despesas. “Não aumenta nada para a comunidade porque o duodécimo é constitucional”, pontuou.

A Gazeta qual o maior desafio da Câmara hoje: “terminar o nosso edifício, é o grande desafio”, disse. A previsão é terminar o prédio até dezembro.

“Araguaína serve de exemplo para o Estado”, falou sobre o fato da Casa ter viabilizado a obra que está a todo vapor.

Referência política

Questionado sobre quem é sua referência política atualmente mas disse que o Estado não tem hoje um grande líder como foi Siqueira Campos.

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