“Pra ser um artista de verdade tem que ter muita fé em Deus”
Maju Cotrim
Do lado de fora um ônibus onde agora ele viaja com sua banda. Jovens tiram foto na frente e aproveitam para marcá/lo nas redes sociais ao som de alguma de suas músicas marcantes.
Havia várias atrações mas a fila enorme era para conseguir ver e tirar uma Foto com ele que chega e faz questão de atender todos no seu camarim.
Seu nome: Flaguim Moral, o fenômeno do piseiro misturado com pisadinha e que como ele mesmo inventou vira um “bagaço bom”, seu bordão mais usado. Neste sábado, 3, em Araguaína ele foi ovacionado por um público de milhares na Via Lago. Pessoas que gritavam seu nome pedindo sua entrada e mostrando a consolidação artística.
Flaguim hoje faz shows quase todos os dias em vários estados e suas músicas são cada vez mais conhecidas. Os próprios municípios tocantinenses abraçaram sua música.
No seu camarim Flaguim recebeu a Gazeta com seu tradicional chapéu e simpatia costumeira. O menino de Babaçulândia escreveu sua própria história de sucesso!
Perguntamos qual a diferença do menino de Babaçulândia pra esse fenômeno musical que ele se tornou. “Hoje, graças a Deus, é um aprendizado. Aprendi muito, né? Hoje é um aprendizado. Cinco anos aí, seis anos de estrada. E cada dia que passa aprendendo mais. Porque a gente, da infância, é muito sofrido lá da roça. E, graças a Deus, a gente foi abençoado aí. E hoje, rodando o Brasil, eu sou muito feliz, muito satisfeito. Hoje, eu já tô realizado, hoje, depois de todo o sofrimento que eu vim pra o que sou hoje, né? Nossa região aqui é muito difícil pro lado artístico, mas quando Deus quer, não tem um local, não tem lugar. Ele honra a gente de qualquer lugar. E eu sou muito satisfeito hoje”, disse emocionado.
Perguntamos do uso da criatividade, expressão corporal, a dança e de como ele buscou um diferencial que é sua presença de palco e a dança.
“ Falei Bagaço doido uma brincadeira que eu comecei fazendo o show que virou uma marca aí, né? O bagaço bom é a dança do Flaguim Moral. Então, se eu fizer o show e não dançar, a galera cobra isso muito nos palcos. Se eu não falar o bagaço bom, a galera cobra demais. Virou marca aí essas duas.”, conta.
A trajetória dele começou numa live. Pedimos que ele contasse um pouco mais sobre este início. “Lá em Babaçulândia, no início da pandemia, os cantores todos fazendo live, e eu fui mais um que fiz, a primeira já foi um sucesso, e foi daí que a música minha passou a ser reconhecida aí para a galera dos outros estados de fora aí, passou a ser bem executada nas redes sociais. Daí que começou a aparecer o Fláguinho Moral. Bacana”, relembra,
Perguntamos: “Qual que é a mensagem que você deixa de inspiração para a nova geração da música, os tocantinenses do interior que sonham igual você sonhou um dia? “Ah, eu acho que a galera de hoje tem que ser foçada . Tem que, hoje, pra ser um artista de verdade tem que ter muita fé em Deus, tem que deixar de andar com certas pessoas, certas amizades, tem que procurar um mundo diferente, sempre andar com pessoas que você aprenda mais, com gente que some, porque Deus tá no céu e ele não dorme e tá vendo a batalha de cada um aqui na terra”, disse.
Flaguim não cantou sozinho: deu espaço para vários cantores novos que aguardavam para ter a oportunidade também de pisar no palco.
Superação
Antes de chegar aos grandes palcos, Flaguim tem origem humilde e chegou a cantar na noite para receber R$150 por apresentação, uma história que emociona e inspira novos cantores.
O sucesso é tão grande que Flaguim Moral conquistou o respeito de artistas de renome nacional que levaram suas músicas para seus repertórios de shows, o que abriu ainda mais novos caminhos para ele no mercado musical.
Sucesso também nas redes
O tocantinense também tem números invejáveis na internet e foi com o clipe de “Tá Faltando Só Um Amor Pra Mim” que explodiu nas redes sociais. Só no youtube, as gravações do artista somam mais de 300 milhões de vizualizações. Ele também é sucesso em redes como o Tik Tok e Kwai e ainda tem milhões de plays em plataformas musicais como o Spotify.