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Exército e Marinha tentam justificar demora em socorrer o Tocantins e alegam logística como obstáculo

foto: Maju Cotrim - Gazeta do Cerrado

Maju Cotrim

O Tocantins reforçou o combate aos incêndios com a marinha e o Exército com mais de 650 homens. O reforço envolve ainda um helicóptero com capacidade para 16 homens.

Os chefes dos órgãos assim como o Estado falaram sobre o assunto a imprensa.

Sobre as multas para incêndios criminosos, o Comandante dos Bombeiros, Coronel Leandro da Silva disse que as áreas de maior risco estão perto de produções agrícolas. “Há varios conflitos nesta área que levam a isso”, disse.

“É muito difícil identificar os incêndios criminosos”, admitiu o Coronel.

A multa estabelecida atualmente é de 1.000 reais por hectares para incêndios criminosos, segundo o Naturatins. O governo não estimou qual valor de multas já foi aplicado este ano.

O Exército vai entrar com 650 homens e a Marinha atuará na logística.

Sobre a demora do Exército em começar a atuar no Tocantins, o representante General Marco negou ser culpa do órgão o atraso. “Há uma determinação do presidente onde ele estabelece as condições para decretar a GLO e o decreto vai ao ministério que fez os estudos”, justificou.

“Fazer juízo de valor é equivocado… “, disse. “Penso tecnicamente que não houve atraso”, completou. Ele admitiu porém : “no ano que vem vamos procurar melhorar”.

“Em hipótese nenhum o Tocantins foi considerado secundário”, chegou a dizer.

O Comandante da Marinha, Wladimilson Borges Aguiar também falou sobre o assunto e disse que antes do combate é preciso fazer o reconhecimento da área para saber as características. “É uma logística muito demorada e tudo isso dificulta a estratégia de como combater ”, pontuou.

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