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Exoneração pegou parte do 1º escalão de surpresa; Governador analisa quem sai e quem fica

Palácio Araguaia  – Foto – Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins

Maju Cotrim, Gazeta do Cerrado

O Diário Oficial do Estado (DOE) publicado na noite desta segunda-feira (6) trouxe ato que exonerou os secretários de estado e presidentes de autarquias. Conforme o documento, só estão mantidos os titulares da Polícia Militar, o comandante-geral Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, e do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Eduardo de Souza Farias.

Os gestores exonerados pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) deixam os cargos a partir desta terça-feira (7). Enquanto o executivo não anuncia os novos nomes que vão assumir as pastas, o serviço caberá interinamente aos secretários executivos e vice-presidentes de órgãos e autarquias.
Desde o final de dezembro do ano passado, Wanderlei já havia sinalizado que haveria mudanças e uma reforma administrativa para o novo mandato. As ações começariam justamente em fevereiro.

A exoneração da forma como foi feita pegou de surpresa vários integrantes do 1º escalão. A decisão sobre quem fica e quem sai cabe exclusivamente ao governador, mas leva em conta também a composição com aliados.

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Semana passada o governador disse á Gazeta em entrevista exclusiva que estava satisfeito com a equipe. A expectativa é que as mudanças sejam poucas. Wanderlei sempre elogiou sua equipe inclusive no seu discurso de posse.

No dia 10 de janeiro, o Governo do Estado publicou uma medida provisória que alterou as denominações de secretarias e criou três pastas: a Secretaria da Mulher, a Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais e a Secretaria da Pesca e Aquicultura.

Para as pastas da Mulher e Povos Originários e Tradicionais, chegou a nomear como secretária a própria irmã, Berenice de Fátima Barbosa Castro Freitas. A ativista indígena Narúbia Silva Werreria assumiu a outra secretaria. O anúncio dos nomes foi publicado no dia 17 de janeiro, uma semana após a criação das pastas.

O ato publicado nesta segunda-feira não especificou se as novas gestoras também serão substituídas na reforma administrativa.

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