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Facebook vem sendo deixado de lado pela Geração Z, aponta pesquisa

Facebook: empresa deixava tecnologia de reconhecimento facial ligada por padrão (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Facebook já não é mais o queridinho dos jovens. Aqueles nascidos entre meados dos anos 1990, e que hoje vivem os seus 20 e poucos anos, não veem mais a rede social de Mark Zuckerberg como a melhor opção para compartilhar seus conteúdos com os amigos.

Quem confirma essa mudança de hábitos foi a pesquisa Infinite Dial, da empresa Edison Research, que descobriu, em estudo realizado entre 2017 e 2019, que a quantidade de usuários jovens do Facebook vem reduzindo de forma considerável. No início deste ano, por exemplo, cidadãos norte-americanos com idades entre 12 e 34 anos representaram 62% dos usuários da rede social, enquanto no ano anterior o número chegava a 67% e, em 2017, a 79%.

Em contrapartida, o único grupo de faixa etária que segue crescendo no Facebook é o de pessoas com idades entre 35 e 54 anos, ou mais de 55 anos — aqueles que são classificados como Baby Boomers. Essa alteração mostra, de uma vez por todas, que novos formatos de comunicação via redes sociais, como Snapchat e Instagram Stories, trazem um apelo visual mais dinâmico ao usuário mais jovem, ao contrário das tradicionais publicações no Facebook no formato de Feed.

Além disso, os recentes escândalos de segurança e privacidade envolvendo a empresa de Zuckerberg podem ser cruciais para a escolha do seu uso ou não, visto que os Millennials estão a cada dia mais cientes de como suas informações são usadas na internet.

Em pesquisa ainda mais recente feita pelo TechCrunch, vemos que o uso do Facebook é bem menor que o uso do Instagram no dia a dia: o número de entrevistados que dizem ainda usar o Facebook totaliza 59%, enquanto os usuários do Instagram representam 82%.

Em nosso país, ainda não encontramos pesquisas que comprovem, em números, o abandono do Facebook pela Geração Z. No entanto, não há como negar que o seu uso já não é mais tão frequente como acontece com o Instagram, por exemplo.

Fonte: CanalTech

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