Presidente da Adapec diz que impasse já está sendo resolvido
Equipe Gazeta do Cerrado
O Sindicato dos Profissionais da Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Sindagro-TO) encaminhou nesta sexta-feira, 13, uma nota onde afirma que cerca de 11 regionais estão com atividades paralisadas por conta da falta de combustível. (Veja a nota na íntegra no final da matéria).
Na nota, o Sindagro diz que entre as atividades que foram paralisadas, estão as fiscalizações em barreiras volantes, mas apesar disso, o presidente da Adapec, Alberto Mendes afirmou que as inspeções nas barreiras não foram interrompidas.
“”Já estamos resolvendo esse impasse. Acabamos de pagar a BrasilCard, o combustível. Até segunda-feira estará tudo normalizado. Em relação as barreiras, continuam as fiscalizações. As questões emergenciais não foram paralisadas. A falta de combustível é em relação ao deslocamento de um escritório pra o outro, por exemplo. “, afirmou o presidente da Adapec.
O presidente do Sindagro-TO, Wilson Gomes disse que a maior preocupação no momento é em relação a retirada da vacina contra a febre aftosa.
Confira a nota na íntegra:
Segundo SINDAGRO, falta de combustível na Adapec paralisa atividades. O Sindicato dos Profissionais de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (SINDAGRO), denunciou na manhã desta sexta-feira, a paralisação das atividades nas onze regionais da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), devido a falta de combustível disponível.
De acordo com o órgão, estão interrompidas as fiscalizações de barreiras volantes, atividades a campo, vigilância ativa, coletas, atendimentos de emergência, notificação obrigatória, entre outras ações de suma importância na promoção da vigilância, normatização, fiscalização, inspeção e a execução das atividades ligadas à defesa animal e vegetal.
Para o presidente, Wiston Gomes, a maior preocupação é em relação a retirada da vacina da Febre Aftosa, compactuada com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para maio de 2021. Esta etapa está dentro do objetivo brasileiro de ampliar gradualmente as áreas sem vacinação contra a doença no país, previsto no plano estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA 2017/2026).
A falta de combustível inviabiliza a vigilância em propriedades rurais, os inquéritos soro epidemiológicos, além de controle do trânsito, manutenção de sistema eficaz de vigilância epidemiológica, treinamento e capacitação do corpo técnico para atuação em emergências sanitárias, e estímulo à participação comunitária na defesa sanitária animal.
“Os estados que retirarem a vacina recebem animais somente de estados que também retiraram a vacina. Se não estivermos na conformidade do programa nacional, seremos impedidos de vender gado para esses demais estados”, declarou.
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