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Falta de médicos pode prejudicar população; CRM se manifesta

Foto Divulgação/HGP

Com a ordem de prisão preventiva dos dois médicos responsáveis pelo serviço de cardiologia intervencionista e hemodinâmica do Hospital Geral de Palmas (HGP), todos os atendimentos estão suspensos na unidade desde essa terça-feira, 7, quando foi declarada a Operação Marcapasso. Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) declara sua preocupação pelo serviços de hemodinâmica e cardíaca estarem com dificuldade de funcionamento pela falta de médicos especialistas, gerando risco à população.

O sindicato informa que já solicitou a Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO), que oriente todos os médicos dos hospitais públicos sobre uso de medicamentos específicos para casos de urgência e emergência cardiovascular. E que caso a pasta necessite contratar médicos de outras localidades, o CRM-TO providenciará imediatamente o registro provisório dos substitutos, conforme previsto em lei.

Confira nota do CRM-TO na íntegra:

Nota à Sociedade

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O Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) externa sua preocupação pelo fato do serviço de hemodinâmica no momento encontrar-se com dificuldade de funcionamento por falta de médicos especialistas, gerando risco à população, nas áreas de cirurgia cardíaca e hemodinâmica.

A entidade informa que medidas de alerta já foram tomadas para minimizar eventual desassistência, entre estas, o pedido para que a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) oriente todos os médicos dos hospitais públicos sobre o uso de medicação especifica para casos de urgência e emergência cardiovascular, além de reenviar os protocolos assistenciais da emergência cardiovascular para os consultórios médicos dos hospitais.

Caso a (Sesau) providencie a contratação de médicos de outras localidades o CRM-TO providenciará imediatamente o registro provisório dos mesmos, conforme previsto em lei.

A situação enfrentada no momento requer atenção, empenho e agilidade dos poderes, porque a saúde da população tocantinense tende a ficar ainda mais comprometida com a falta de especialistas nessas áreas.

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