Ícone do site Gazeta do Cerrado

Febre mundial: Conheça oito curiosidades sobre patinetes elétricas

Patinete elétrico Xiaomi — Foto: Reprodução/ Gearbest

As patinetes elétricas se tornaram febre no Brasil e no mundo. Sucesso nos anos 90, quando apareceram modelos com materiais mais leves e resistentes, as scooters ganharam motores elétricos e voltaram a chamar a atenção dos consumidores. Hoje, empresas de transporte apostam no serviço de compartilhamento e há ainda quem ofereça o produto em si para comprar, como é o caso da Xiaomi com a Mi Eletric Scooter.

Também chamadas de e-scooters, elas estão cada vez mais acessíveis ao consumidor. Mas, vale lembrar, é bom conhecer bem o veículo antes de começar a usar. Pensando nisso, o TechTudo reuniu oito curiosidades sobre as patinetes elétricas que você provavelmente não sabia.

Conheça 5 caraterísticas dos patinetes elétricos

1. Como funciona?

Existem diversos tipos de modelos, mas todos são movidos a baterias recarregáveis. Elas proporcionam, em média, até 20 km de autonomia com uma recarga completa, chegando aos 25 km/h de velocidade, ou até 48 km/h nas versões mais velozes. Já o tempo médio para recarga é de 5 horas. Nos serviços de compartilhamento, a recarga fica por conta da empresa.

2. Segurança

Não existe uma legislação brasileira específica para equipamentos elétricos de pequeno porte, como patinetes, skates, hoverboards, entre outros. Porém, algumas regras gerais são importantes para garantir a segurança do usuário. O uso de capacete, por exemplo, não é exigido, mas recomendado.

A velocidade máxima em áreas de circulação de pedestres é de 6 km/h, enquanto para ciclovias e ciclofaixas a velocidade sobe para 20 km/h. Além disso, o uso de indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna são obrigatórios.

Vale ressaltar que, recentemente, a Prefeitura de São Paulo regulamentou algumas normas obrigatórias para a circulação das e-scooters. Entre elas, estão o uso obrigatório do capacete e a proibição de circular nas calçadas. Para quem desobedecer as regras, estão previstas multas que variam de R$ 100 a R$ 20 mil.

Patinete elétrico Xiaomi — Foto: Reprodução/ Gearbest

3. Serviços de compartilhamento

Empresas como Yellow, Uber, Scoo, Tembici, entre outras, têm investido no serviço de compartilhamento de patinetes. O serviço é bem semelhante ao aluguel de bicicletas, já comum nas grandes cidades. Um diferencial é que, no caso do aluguel de patinetes elétricas, o usuário tem a possibilidade de deixá-la em qualquer lugar dentro de zonas específicas, pré-determinadas pelas empresas. O cliente paga uma taxa inicial para liberar o dispositivo e tarifas menores são acrescidas após percorrer certa fração de distância ou de tempo, dependendo do prestador do serviço.

Scoo, serviço de patinete elétrica compartilhada que chegou em São Paulo — Foto: Divulgação/Scoo

4. Patinetes elétricas não são feitas para crianças

As e-scooters são designadas para uso de adultos, já que não é recomendado que modelos motorizados destinados a crianças ultrapassem a velocidade de 15 km/h. Apesar disso, na maioria dos países que oferecem o serviço não existe legislação específica a respeito. Em Los Angeles, por exemplo, é necessário que o condutor seja maior de 18 anos para alugar uma patinete em serviços de compartilhamento. No Brasil, as empresas também seguem esse limite, mas não há uma norma clara na legislação para o uso particular da patinete.

5. Onde comprar uma patinete elétrica? Quanto custa?

As patinetes podem ser compradas em lojas físicas, mas são principalmente encontradas na Internet, já que a procura ainda não é tão grande no Brasil. Os valores variam bastante, e os modelos de entrada podem ser encontrados por cerca de R$ 1.500. O modelo inicial da Xiaomi, por exemplo, tem preço oficial de US$ 499,00, aproximadamente R$ 1.976 em conversão direta, mas não há entrega para o Brasil. A DL, distribuidora oficial de produtos da marca chinesa no país, já disponibiliza o veículo por a partir de R$ 3.999.

O patinete M365 está disponível em duas cores — Foto: Divulgação/ Xiaomi

6. Elas se carregam um pouco a cada vez que você freia

Como o gasto de energia é muito alto, alguns modelos são integrados com uma tecnologia que permite converter energia cinética em energia elétrica, algo parecido com o que acontece em alguns carros atuais. Com isso, a cada vez que o usuário freia, toda a energia feita para parar o veículo é convertida em mais tempo de uso.

7. O reflexo no meio ambiente

O impacto ao meio ambiente, sem dúvida, é muito menor do que o gerado por motocicletas e carros, por exemplo. A interferência, todavia, depende do uso dado à patinete: se o usuário que antes ia ao trabalho de moto passa a ir de e-scooter, o saldo é positivo. Por outro lado, se o usuário costumava ir andando à faculdade, por exemplo, e agora utiliza uma patinete, uma energia que antes não era utilizada passa a ser. De qualquer forma, os impactos gerados são muito menores que o dos automotivos, que geralmente funcionam com queima de combustível fóssil.

8. O reflexo no trânsito

Os reflexos das e-scooters no trânsito das cidades têm se mostrado extremamente positivos. Em uma pesquisa realizada pela Lime, uma das pioneiras no serviço de aluguel nos EUA, mostrou que 30% das viagens antes realizadas de carro foram substituídas por trajetos realizados por patinetes logo após a implementação dos modais no país.

Fonte: TechTudo

_______________________________________________________________________

Acompanhe as redes da Gazeta do Cerrado24 horas por dia:
Instagram: https://www.instagram.com/gazetadocerrado/
Twitter: (@Gazetadocerrado): https://twitter.com/Gazetadocerrado?s=09
Facebook: https://www.facebook.com/gazetadocerrado.com.br  
YouTube vídeo reportagens e transmissões 🔴 AO VIVO🔴: https://www.youtube.com/c/GazetadoCerrado-TVG
Grupo do WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/DdY063ahwDvH7s5ufstyPE
Aproveite e siga agora mesmo cada uma de nossas redes, pois cada uma delas possui características próprias e são complementares. Estamos sempre a disposição.
Para denúncias ou coberturas: (63) 983-631-319
Anunciar na Gazeta ou em suas redes sociais (63) 981-159-796
Sair da versão mobile