Maria José Cotrim
Feministas e líderes na luta contra a violência e feminicidio no Tocantins se manifestaram nas redes sociais contra o brutal assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. No Tocantins o clima também é de indignação dentre as mulheres.
A Assistente social e defensora atuante das políticas para as mulheres no Tocantins, Janaína Rodrigues foi uma das que externou sua indignação. “Um país que se constrói com muito sangue e genocídio de pessoas negras e indígenas! A todo momento é assim! Marielle Franco, mulher negra, vereadora do PSOL – RJ, foi ASSASSINADA por questionar a intervenção militar no Rio Janeiro e suas consequências para a população negra. Saía de um evento que conclamava as jovens negras a moverem as estruturas. #mauriellepresente”, afirmou.
A professora e um dos principais nomes do feminismo no Tocantins, Gleys Ramos, também fez um texto comovente e lembrou inclusive do caso de racismo envolvendo a professora universitária do Tocantins, Solange Nascimento. Ela refletiu: ” Enfim, quero dizer que… não basta se solidarizar com Marielle Franco e esquecer Solange Nascimento.
Não adianta por a palavra LUTO e não lutar.
Não adianta compartilhar a foto de Marielle Franco e ajudar a criminalizar a luta pelos Direitos Humanos”, afirmou em seu texto.
Da Casa 8 de março, Bernadete Ferreira contestou: “Negra, jovem, favelada, bissexual, ativista de direitos humanas, política de esquerda: o que ela precisava mais para ser assassinada????”, disse.
Um ato com enterro simbólico acontecerá na Casa 8 de março a partir das 18 horas desta quinta-feira.