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Fieto reage a MP, alega impactos negativos para indústrias de carne e quer que governo reveja medida

Roberto Pires, Presidente da Fieto Tocantins - Divulgação

Equipe Gazeta do Cerrado

A Fieto encaminhou nota na qual lamenta e discorda da Medida Provisória do governo do Tocantins que reajusta a alíquota de imposto sobre a indústria de carne no Tocantins. O governo alegou a necessidade de aumentar a arrecadação.

O valor com perdas de receitas nos últimos anos chegou a R$ 900 milhões, segundo o governo. Na nota, a Fieto sai em defesa do setor e diz esperar que o governo reveja posicionamento.

Veja a íntegra da nota:

NOTA DA FIETO RELACIONADA A MP EDITADA PELO GOVERNO DO ESTADO

A Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) lamenta a posição do Governo do Estado de editar Medida Provisória que aumenta a alíquota de imposto sobre a indústria de carnes no Tocantins. Apesar de entender o desequilíbrio financeiro pelo qual passa o Governo, a medida vai na contramão de uma política pública que promova o desenvolvimento do setor produtivo. Aumentando o imposto e elevando o custo operacional do segmento industrial, o Estado deixa de atrair novas empresas, gerar emprego de qualidade no setor privado e de melhorar a renda da população.


Quando o Governo fala que houve uma perda de receita para os cofres públicos no valor de R$ 900 milhões, durante os 5 anos de implantação do benefício do Pró-Indústria, não menciona que o valor investido pelo segmento foi imensamente maior. O benefício fiscal atraiu empresas e expandiu os parques industriais no Tocantins. A indústria de carnes investiu em contrapartida mais de R$ 1,5 bilhão no Estado, gerando cerca de 6 mil empregos diretos e tendo hoje uma capacidade de abater 175 mil cabeças de gado por mês.


Importante destacar que a indústria de carnes no Tocantins já vem sendo sacrificada, chegando a operar com 60% de sua capacidade produtiva por conta da redução do rebanho no Estado. Com mais essa medida proposta pelo Governo, o impacto negativo para o segmento será ainda maior, com previsão de redução da sua capacidade operacional e corte de postos de trabalho.


A FIETO torce para que o Governo do Estado reveja seu posicionamento pelo bem do setor produtivo e pelo desenvolvimento do Tocantins.

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