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“Foi jogado em cima da lixeira”, diz testemunha sobre atropelamento de jovem no Aureny IV

O adolescente morreu depois de ter sido atropleado por uma viatura da PM - Reprodução

Equipe Gazeta do Cerrado

Matéria atualizada em 28/03/2019 às 11h57

A morte do adolescente Leandro da Cunha Rocha, de 16 anos, no dia 20 de março, após ter sido atropelado por uma viatura da Polícia Militar (PM), ainda é um mistério. Por um lado a família do adolescente alega que o menor se assustou ao ter sido abordado enquanto ia para a casa da namorada.

A versão da PM é de que o jovem fugiu quando os policiais tentaram fazer a abordagem.

Uma testemunha contou à Gazeta como toda a situação teria acontecido. Ela não quis ser identificada por medo de retaliação. Ela contou que chegou 3 minutos após o ocorrido, ficou sentada em uma calçada e viu os policiais brigando com moradores da comunidade.

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Ela sustenta a versão da família de que o adolescente estava indo para a casa da namorada.

“Ele estava indo pra casa da namorada dele e ele simplesmente se assustou com a polícia e a polícia estava correndo atrás dele sem necessidade também. Ele foi atropelado e jogado em cima da lixeira em frente a casa da minha amiga. A polícia estava agindo com brutalidade, até com moradores locais. Eles estavam caçando – (SIC) – confusão mesmo, daquele jeito. Eu olhei e pensei o quando a polícia é abusiva”, é o que conta a moradora a Gazeta.

Segundo familiares, Leandro da Cunha Rocha estava indo para a casa da namorada quando tudo aconteceu – Reprodução

Prisão

O soldado da PM, Silvestre Vieira de Farias Filho, foi preso na tarde desta quarta-feira 27, em Palmas. Ele dirigia a viatura que atropelou e matou o adolescente Leandro da Cunha Rocha.

O caso segue em segredo de Justiça e está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). O soldado foi ouvido antes de ser preso.

Segundo o advogado de defesa de Silvestre, Indiano Soares, a prisão do seu cliente não tem qualquer sustentação ou justificativa. “O militar esteve aqui na segunda-feira, o senhor delegado, por meio da sua escrivã, não quis atender o militar, juntamente os dois militares. E pega, temos uma surpresa, com uma representação de pedido de prisão com a justificativa de que não estava encontrando os militares”, disse ele.

Soares disse ainda que vai solicitar a regogação da prisão porque segundo ele, foi apenas uma fatalidade.

Já o major De Souza, que comanda o 6º Batalhão da Polícia Militar da Capital, emitiu um posicionamento dizendo que o soldado é  “honrado, trabalhador, disciplinado, ético, possui endereço fixo e se apresentou espontaneamente”.

De Souza pediu imparcialidade nas investigações.

Colegas do miltar se manifestaram em defesa dele e afirmaram que Silveira sempre foi um bom profissional e sempre teve um comportamento de acordo com as normas.

O que diz o Comando da PM sobre o assunto

A Gazeta do Cerrado solicitou um posicionamento para o comando da Polícia Militar. Em nota a instituição informou que recebeu a decisão da Justiça, para cumprimento de Mandado de Prisão Provisória relacionado ao Soldado PM Silvestre Vieira de Farias Filho. O militar foi acompanhado pela Corregedoria da corporação e, após os trâmites legais, levado para o Quartel do 6º Batalhão da PM, onde está á disposição da Justiça.

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