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Fortalecimento na reabilitação de pacientes com deficiência é tema de seminário

Foto: Nilcem Fernandes

Profissionais da saúde entre fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, psicólogos, fonoaudiólogo e nutricionistas participam nesta segunda e terça-feira, do 1º Seminário do Projeto Terapêutico Singular como Estratégia de Prática da Multiprofissionalidade nas Ações de Saúde e o Encontro de Ostomizados.

O evento conforme explicou à supervisora técnica do Centro Estadual de Reabilitação III Palmas (CER III Palmas), Dayanna Ferreira de Souza Marin, busca “discutir o Projeto Terapêutico Singular no contexto da multiprofisionalidade ressaltando a importância de se ter esta estratégia como prática que deve ser incorporada na rotina de trabalho no CER II Palmas e também compartilhar experiências entre os serviços”.

“O paciente é único, por isso os profissionais se reúnem para chegar a um consenso do que é melhor para aquele paciente. Trabalhamos no singular do paciente, e o maior beneficiário desse projeto é ele próprio. Outra coisa discutida e também importante é alinhar a comunicação entre os serviços, para que todos conheçam que trabalhamos com esse modelo” destacou a supervisora.

O Projeto Terapêutico Singular é uma ferramenta para realizar ações e cuidado em saúde com base na abordagem centrada na pessoa. É conjunto de propostas de condutas articuladas para uma pessoa ou para um coletivo, que podem ser famílias, grupos ou comunidades, que possibilita a organização de saúde de forma a atender os usuários de maneira integral. Uma nova relação em que profissionais de saúde e usuário participam igualmente da construção do cuidado.

Participando do seminário, a enfermeira do CER III, Andrea Silva Araújo, destacou o ganho do projeto para o paciente. “Estou muito feliz por participar do evento, o ganho para a sociedade vai ser imenso levando em consideração a interligação das áreas dentro da rede de saúde, o maior ganho para o paciente é reabilita-lo e fazer com que tenha qualidade de vida, embora fique com alguma deficiência disse ela, completando que dessa forma a família também é orientada, “ajudamos a família a resgatar essa pessoa que teve uma perda, seja ela auditiva, física, a trazer para o sei da família e conviver com ela com essa deficiência”.

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Ostomizados

Com o tema “Compartilhando o Cuidado da Pessoa Ostomizada”, o Encontro de Ostomizados que faz parte da programação acontecerá nesta terça-feira, 04, tem como objetivo promover a troca de experiências e apresentar novas informações aos ostomizados atendidos no CER de Palmas.

CER III Palmas

O Centro Estadual de Reabilitação (CER) visa a reabilitar pessoas com deficiência física, intelectual e auditiva, com a finalidade de promover a inclusão social através da garantia de um atendimento de saúde de qualidade e com o máximo de eficiência. Por mês são em média 450 atendimentos.

O serviço dispõe de equipe multiprofissional composta por enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico ortopedista, médico neurologista, assistente social, terapeuta ocupacional, nutricionista e psicólogo. Na unidade, também são realizadas consultas, avaliação, diagnóstico, terapias, indicação de órtese, prótese e meios auxiliares de locomoção, os quais serão concedidos pelo Estado. A unidade oferece um serviço de excelência para aqueles que possuem limitações físicas, intelectuais e auditivas, além de oferecer órteses e próteses, meios auxiliares de locomoção e bolsas coletoras de colostomias e urostomia.

A maioria dos pacientes atendidos no Centro são pessoas com disfunções neurológicas, como paralisia cerebral, traumatismo raquimedular (lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral), vítimas de acidente vascular encefálico e pessoas com disfunções ortopédicas, como é o caso dos pacientes que são amputados.

 

 

Fonte: Secretaria da Saúde

 

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