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Fruta ajuda a prevenir perda da visão relacionada ao envelhecimento

(Paffy69/Thinkstock)

Uma fruta pode ajudar a prevenir a perda de visão relacionada com o envelhecimento. É isso que concluíram pesquisadores do Westmead Institute for Medical Research, afiliado à Universidade de Sidney, na Austrália, ao analisar o efeito do consumo de laranjas.

estudo consistiu no acompanhamento de 2037 adultos com idades de 49 anos ou mais, ao longo de 15 anos. Reavaliados a cada cinco anos, o voluntários eram analisados para identificar se tinha ou não sido afetado pela degeneração macular relacionada à idade, que deixa a visão turva e pode levar à cegueira. Essa condição médica é considerada comum por especialistas. No Brasil, mais de 2 milhões de casos são registrados por ano. No mundo, a doença afeta 196 milhões de pessoas.

Outras pesquisas já mostraram os efeitos positivos para a prevenção da degeneração macular com o consumo de alimentos que tenham substâncias que sejam anti-inflamatórias e antioxidantes, assim como foram registrados os benefícios de substâncias específicas, como zeaxantina, luteína e as vitaminas A e C.

Como trata-se de uma condição crônica que não tem cura, os pesquisadores centraram esforços em pesquisas que ajudam a prevenir o seu desenvolvimento, relacionado com a idade. Por isso, o novo estudo avaliou o potencial dos flavonóides, substância bioativas que protegem frutas e plantas com a oxidação. Eles podem ser encontrados em laranjas, maçãs, vinho tinto e nos chás.

A constatação dos pesquisadores foi de que as pessoas que consumiram regularmente, uma vez ao dia, uma porção de laranja apresentaram mais de 60% menos chances de desenvolver a degeneração macular em razão da idade.

Apesar de ser um levantamento com amostra significativa e avaliação de voluntários por mais de uma década, o estudo ainda pode estar aberto a inconsistências por conta dos relatos sobre alimentação a cada cinco anos, que podem não estar 100% corretos ou suas dietas podem simplesmente não ser tão regulares quanto foi reportado. Portanto, mais pesquisas científica sobre o tema ainda são necessárias.

O estudo foi publicado no The American Journal of Clinical Nutrition.

Por Lucas Agrela, do site Exame

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