A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) com apoio da concessionária responsável pelo abastecimento de energia elétrica para o Estado deflagrou na manhã desta quarta-feira, 25, em Palmas, uma grande operação de combate a furtos de energia, a qual resultou no desligamento de mais de 30 ligações clandestinas, na localidade denominada Morro do Cigano, na região sul da Capital.
A operação foi comandada pelo delegado-chefe da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra Concessionária de Serviços Públicos – DRCSP de Palmas, João Batista Marques, e contou com apoio de policiais da 1ª Delegacia de Palmas, coordenados pelo delegado Gustavo Henrique, além de equipes do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), comandadas pelo delegado Rildo Barreira, e peritos da Polícia Científica. A ação teve como objetivo combater o furto de energia elétrica, além de garantir a segurança dos usuários do serviço, por meio de um serviço de fornecimento de energia regular.
No decorrer da operação, as equipes da PC-TO, da perícia e os técnicos da Energisa flagraram diversas irregularidades em imóveis do local que, se encaixam na definição do crime de furto de energia elétrica, também popularmente conhecido como “gato de energia”. Após as verificações técnicas realizadas e a constatação das fraudes, mais de 60 ligações clandestinas foram desligadas em imóveis da localidade.
Alerta
O delegado João Batista ressalta a importância da ação, uma vez que o furto de energia elétrica é crime previsto no Código Penal no Artigo 155, parágrafo III. “Além do grande prejuízo causado a toda coletividade que acaba arcando com os custos desse tipo de crime, o famoso gato de energia coloca em risco não somente quem o pratica, mas todos os demais moradores do imóvel, já que o risco de acidentes fatais são muito grande, pois geralmente quem efetua as ligações clandestinas não possui conhecimento técnico para mexer na rede elétrica”, destaca.
Por fim, o delegado agradece o empenho das equipes da Polícia Civil e da Polícia Científica e também o apoio prestado pela Concessionária Energisa, para o êxito da operação. A autoridade policial acrescenta que as denúncias sobre esse tipo de crime podem ser feitas diretamente à Polícia Civil, uma vez que os custos do furto de energia são divididos entre todos os consumidores.