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Gerente suspeito de desviar quase R$ 500 mil do local de trabalho e denunciado por furto qualificado

Promotoria ofereceu denúncia por furto qualificado – Foto – Marcelo de Deus/MPTO

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ofereceu nesta terça-feira, 21, denúncia contra Adailton Targino da Rocha por desviar a quantia de R$ 468.370,65 do caixa de um supermercado do município de Augustinópolis. Adailton ocupava o cargo de gerente do estabelecimento comercial.

 

Conforme o inquérito policial, o funcionário era considerado de confiança pelo empregador e aproveitou-se disso para fazer 192 desvios de envelopes do dinheiro do caixa, no período de 12 de agosto de 2020 a 08 de maio de 2023.

O crime só foi descoberto após o proprietário do estabelecimento comercial observar que não estava obtendo o resultado projetado para o primeiro semestre de 2023 e iniciou uma auditoria.

Leia mais sobre o assunto – Gerente de supermercado, de 54 anos, está preso no Alagoas (gazetadocerrado.com.br)

Desvios

 

O crime acontecia da seguinte forma: eram realizadas “sangrias”, ou seja, retiradas de caixa. Em seguida, os valores eram colocados dentro de envelopes, separadamente, e repassados para um fiscal de caixa que anotava e fazia o controle.

 

O fiscal de caixa repassava os envelopes para Adailton, que retirava de um a dois envelopes e entregava o restante, juntamente com um novo livro de anotação, ao financeiro da empresa.

 

Os desvios não foram notados anteriormente, pois o proprietário do supermercado confiava muito em Adailton e não realizava a conferência dos envelopes e livros repassados.

 

Com a descoberta dos fatos, Adailton fugiu, mas foi preso em Arapiraca-AL, após o promotor de Justiça Elizon de Sousa Medrado, responsável pelas Promotorias de Justiça de Augustinópolis, solicitar à Justiça a prisão provisória do denunciado, que aguarda ser recambiado ao Tocantins para ser processado pelo crime de furto qualificado, que é subtrair para si coisa alheia com abuso de confiança e de forma continuada. A pena varia de dois a oito anos de prisão.

Fonte – Ascom MPTO

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