Foto – Arquivo Pessoal
Lucas Eurilio
A família do pequeno Abraão que vai nascer em breve está preocupada também com a saúde da mãe Rozimaria Batista Albuquerque, de 28 anos.
Rozimaria que está no nono mês – 37 semanas – de uma gestação de risco – pressão alta e pré-eclâmpsia– precisa ser transferida de Almas, no sudeste do Tocantins, para o Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas.
Segundo as informações da família de Rozimaria, há 20 dias eles estão tentando uma vaga na unidade hospitalar, que é a maior maternidade pública do Estado, mas até o momento não conseguiram.
“O município tá pelejando pra arrumar uma vaga lá, o pessoal está corredo atrás, mas até agora nada. Eles falaram que lá tá sempre lotado e estamos esperando há dias e tá difícil encontrar uma vaga maternal pra ela”, disse o marido de Rozimaria.
Nossa equipe entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO) nesta terça-feira, 15, buscando informações se há alguma previsão para que Rozimaria seja transferida.
Em nota, o órgão disse que as transferências de pacientes, entre as unidades hospitalares, ocorrem via Núcleos Internos de Regulação (NIRs), através de discussão de caso, entre as equipes médicas, seguindo sempre o fluxo estabelecido de primeira, segunda e terceira referência.
No caso da paciente mencionada por este veículo, a SES-TO informa que a equipe do NIR do Hospital e Maternidade Dona Regina Siqueira Campos (HMDR), orientou sua unidade de origem a procurar o Hospital e Maternidade Tia Dedé, em Porto Nacional, para avaliação, tendo em vista que esse é o fluxo previamente estabelecido, por ser este, a primeira referência, de seu município.
A SES-TO destaca que após avaliação do prontuário da paciente, a especialista em alto risco do HMDR concluiu que não há necessidade de intervenção, mas orientou às equipes que a acompanham, para comunicar caso ocorra algum tipo de alteração no quadro clínico da mesma.