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Gestantes em motocicletas: fique atento aos perigos

Divulgação

A Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (Sesmu) informa que é importante que a gestante esteja consciente de que pilotar ou ser passageira de uma motocicleta é uma escolha arriscada e que pode comprometer o futuro da mãe e do bebê. Já que a moto é um veículo vulnerável, por não ser capaz de proteger o corpo em casos de uma queda ou acidente. Só neste ano de 2018, o Projeto Vida no Trânsito (PVT) já registrou duas mortes no trânsito de grávidas e seus fetos.

A partir do momento que a barriga começar a crescer, além de ficar mais desconfortável ao pilotar a moto, é comum a gestante ter certo desequilíbrio, podendo ter aumentadas as chances de uma queda. Como também intensificar as dores na coluna, comum no período de gestação. A coordenadora do PVT, Marta Malheiros, enfatiza que as gestantes precisam de maior cuidado ao andar de moto, porque o equilíbrio não é o mesmo de uma pessoa comum.

“E qualquer tipo de impacto ou queda traz consequências tanto para a gestante, como para o bebê. Até mesmo o susto por situações de risco que pode passar durante o trajeto, pode levar a mulher ter um parto prematuro, quando o bebê ainda não está pronto para nascer”, completou.

Apesar de não ter nenhuma lei que proíba um mulher grávida de pilotar ou mesmo andar na garupa da motocicleta, diante de todos esses riscos,  a Sesmu alerta que a prevenção deve sempre ser levada em consideração durante uma gravidez. O alerta é para que a gestante opte pelo transporte público ou por outro tipo de veículo, que seja fechado.

Segundo a integrante da Comissão de Gestão de Dados e Informações (CGDI) do PVT e agente de Trânsito e Transporte em Palmas, Valéria Oliveira, foram registrados dois casos de acidentes no trânsito envolvendo gestantes neste ano. “O primeiro caso foi de uma gestante passageira em uma mota, que faltava uma semana para o nascimento do bebê, mas chegando a colidir a moto em um caminhão, a gestante e o bebê não sobreviverem. E o segundo caso também foi de uma passageira de moto, porém com três meses de gravidez”.

 

Fonte: Sesmu

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