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Google proíbe anúncios de bets que não pediram regularização no Brasil

 

Google anunciou que não vai aceitar anúncios de casas de apostas esportivas que não estiverem em fase de regulamentação no Brasil. Com a decisão, diversas “bets” não poderão contratar publicidade em serviços da empresa, como o buscador, e nem em serviços oferecidos pela marca, como banners do Google Ads.

“Para veicular anúncios de serviços de apostas esportivas on-line ou jogos de azar on-line após 30 de setembro de 2024, os anunciantes devem demonstrar que solicitaram autorização do Ministério da Fazenda (MF) do Brasil para operar esses serviços”, diz o comunicado oficial na página de suporte, dentro da seção Política de Jogos de Azar do Google Ads.

 

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Ainda segundo a companhia, os requisitos para operadores de corridas de cavalos e loterias “não estão mudando”, mas será preciso requisitar uma nova certificação para a empresa. Além disso, “agregadores de jogos de azar de qualquer tipo” não poderão mais anunciar no Brasil após a data limite de 30 de setembro.

 

O formulário para as casas de apostas que ficaram de fora da atual regulamentação e estão em processo de solicitação da aprovação pode ser encontrado neste link.

 

A regulamentação das casas de apostas no Brasil

 

As regras da Google que passam a valer nesta segunda-feira (30) vão ao encontro do atual processo de regulamentação do governo brasileiro. A partir de agora, os sites que não enviaram a documentação inicial e sinalizaram o interesse em atuar de forma legal no país serão bloqueados.

 

A legislação só passa a valer a partir do começo de 2025, mas o processo de análise do governo sobre as empresas que solicitaram a regulamentação começa a partir de agora, com prazo de até 180 dias para uma resposta. As licenças exigem documentações que comprovem a sede da casa de apostas no Brasil, além de certos mecanismos de garantia de pagamentos e o pagamento de uma taxa para a União.

 

Ferramentas de bloqueio e controle de gastos estão em fase de análise pelo Ministério e podem ser exigidos até o início da regulamentação. A atual percepção do ministro Fernando Haddad é de que é preciso “colocar ordem” no setor.

 

(Fonte: Agência Brasil)

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