Os professores da rede municipal de Educação de Riachinho estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 8 de abril. A decisão foi tomada pela categoria em assembleia geral, no dia 28 de março. O movimento paredista já dura nove dias.
Os profissionais do magistério no município estão indignados com a postura da prefeita, Diva Ribeiro de Melo, que tem se negado a receber a categoria para discutir a pauta de reivindicações. A gestora se nega a cumprir os direitos dos profissionais, como: a atualização da Lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), efetivar implantação do Piso Nacional e cumprir o reajuste nos níveis da inflação, a data-base. Os profissionais cobram ainda melhores condições de trabalho.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) tem buscado o diálogo com a gestão, porém não obteve resposta. O sindicato apoia a luta dos profissionais da Educação pela garantia dos seus direitos e já acionou a equipe jurídica para acompanhar o caso.
Confira a pauta de reivindicações dos profissionais:
Reestruturação e implementação do PCCR da categoria, o mesmo está defasado e não está sendo cumprido integralmente desde 2011, especialmente as progressões;
Pagamento e implementação do Piso Salarial Profissional Nacional aos professores, previsto na Lei Federal, n° 11.738/2008, sem correção correta desde 2014, cujas diferenças devem ser pagas de forma retroativa, bem como as progressões das carreiras, para que essas passem a ser calculadas a partir do salário base, tomando assim o referido valor com índice para elaboração de cálculo;
Pagamento do percentual de reajuste de correção dos salários na data-base retroativa a 2014;
Adoção de medidas que visem sanar supostas irregularidades no valor dos salários da categoria, reduzidos em média 20% do valor do salários por força de decisão final do Processo Administrativo Disciplinar Identificado pelo n ° 002/2017.
Na última segunda-feira (15) um grupo de pais e mães de alunos realizaram um protesto em frente a Prefeitura cobrando o retorno das aulas e que a gestão receba os professores para negociação da pauta da categoria.
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