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Greve em Peixe: sindicato acusa prefeito de cortar ponto de professores

Em material encaminhado à imprensa, a presidente do Sintet Regional de Gurupi, Gabriela Zanina, informou que os professores da rede municipal de educação de Peixe tiveram seus pontos cortados. A categoria, composta por aproximadamente 150 professores, está em greve desde o dia 08 de fevereiro e foram surpreendidos com o contracheque zerado.

“Uma decisão tirana e cruel do prefeito Augusto Cezar com os professores que lutam por reajuste salarial, o qual não recebem reajuste há mais de 02 anos. Não fomos informados sobre corte de pontos é uma decisão no mínimo covarde com a categoria. O prefeito assina mais que um corte da folha de ponto, ele guilhotina o direito por melhores condições salariais e instala o caos e a fome na casa das famílias afetadas, estou chocada com tamanha desumanidade”, disse Gabriela Zanina.

Conforme a entidade, nesta segunda-feira, 27 de março, a categoria completou 31 dias letivos paralisados em protesto pela garantia do direito ao reajuste salarial do piso do magistério. Em assembleia realizada pela manhã, na Câmara Municipal foi deliberado pela continuidade da greve. Os professores reivindicam o pagamento do reajuste do piso do magistério na carreira, segundo Gabriela, desde o ano de 2020 que os professores não recebem reajuste dos salários.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), por meio da regional de Gurupi, tem buscado conscientizar o prefeito Augusto Cezar quanto a necessidade de valorização da carreira dos professores, mas o prefeito se nega a cumprir a lei do piso e a respeitar o plano de carreira do magistério municipal.

Sem cumprir a lei, o prefeito Augusto Cezar, através da Associação Tocantinense de Municípios, entrou na justiça reivindicando a suspensão do pagamento do piso do magistério dos anos de 2022 e 2023.

“O prefeito não cumpre a lei, mas busca amparo judicial para a suspensão do pagamento do piso dos professores, é um caminho inverso e desrespeitoso com a categoria, pois o professor está lutando por seus direitos, enquanto o prefeito reluta para retirar o direito ao mínimo a ser pago para os professores, esperamos que a sociedade de Peixe registre esse momento de atrocidade do prefeito com a educação e com a sociedade”, disse Gabriela.

Tem professora, como é o caso da Edsônia Milhomem que recebeu pouco mais de 200 reais de proventos, um absurdo. “São mães e chefes de família que tiveram seu ganha pão, na maioria, a única renda da família, cortado por um prefeito egoísta, vaidoso e tirano”, disse Gabriela.

 

 

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