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Grupo de motociclistas protesta e fecha avenida, em Palmas

Um grupo de motociclistas fizeram um protesto nesta sexta-feira (25) no centro de Palmas. Os prestadores de serviços de vários aplicativos de entrega são contra os pedidos de adequações impostos pelo Pelotão de Trânsito da Polícia Militar (PM). Para reivindicar, eles bloquearam a avenida JK, na altura da Prefeitura de Palmas.

A manifestação começou por volta das 16h30, reuniu dezenas de trabalhadores e terminou às 18h30. Com faixas, eles chamam atenção do Departamento de Trânsito do Tocantins (Detran) e da PM e dizem que estão sendo impedidos de trabalhar.

A PM informou que a fiscalização das vias públicas é realizada de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e que o motociclista que desrespeitar pode ser multado. Veja a nota completa abaixo.

De acordo com um dos manifestantes que preferiu não se identificar, autoridades querem que eles se enquadrem na categoria de motofrentista e que obedeçam regras como mudança de placa, vistorias frequentes e uso do veículo apenas para trabalho. Segundo eles, algumas motos foram apreendidas por estarem fora do padrão.

“Estão prejudicando a gente. Agora querem que a gente coloque a placa vermelha na moto. Ainda fazer vistoria de seis em seis meses. Depois da placa não vamos poder carregar esposa e filhos. O veículo vai ser só para trabalhar”, disse um trabalhador.

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O outro lado

A Polícia Militar (PM) informou que a fiscalização das vias públicas é feita com fundamento no Código de Trânsito Brasileiro e que estabelece regras para o exercício do serviço de moto-frete como. Alguns deles são: registro como veículo da categoria de aluguel; inspeção semestral para verificação de dispositivos de segurança; curso específico para os condutores.

A PM disse ainda que em casos de descumprimentos, os motociclistas podem ser penalizados. A nota informa que os municípios podem regulamentar a atividade em legislação própria.

Ainda conforme a PM, a instituição “age sempre dentro dos preceitos da legalidade, visando a segurança tanto dos trabalhadores quanto da população que utilizam as vias públicas do Tocantins”.

fonte: G1 TO

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