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Guerra jurídica e alto índice de eleitores indecisos: a quem interessa a judicialização das eleições?

Candidatos as Eleições Suplementares 2018 ao Governo do Tocantins - Fotos Marco Aurélio Jacob/RAKA/GZT

Maria José Cotrim

A eleição que já é a mais disputada, é também a que chega a nove dias da votação com muitas incertezas. O embate não está apenas nas ruas e palanques, mas também nos tribunais.

As assessorias jurídicas travam verdadeiras guerras no campo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar impedir candidaturas dos adversários. Não bastasse o candidato Carlos Amastha, que teve registro negado pelo TRE estar agora aguardando votação dia 29 no plenário do TSE, o fato novo é o parecer (para muitos apenas uma opinião) da Procuradoria Eleitoral contra o registro de Kátia Abreu e ainda de Márlon Reis (que se apresenta como o candidato ficha limpa e que tem tido crescimento em sua candidatura).

(Divulgação)

Aliados de Kátia e Márlon Reis afirmam que o parecer não “amedronta” a campanha deles nesta reta final. Agora a decisão ficou para o plenário da corte eleitoral em Brasília.

(Foto: Ademir dos Anjos)

Todos os candidatos andam dizendo estar totalmente confiantes na liberação. Alguns chegam a dizer estarem “convictos” da confirmação do registro no TSE.

Há ainda o caso do candidato Mário Lúcio Avelar que também recorreu no TSE para tentar reverter a negativa do TRE para sua candidatura. Ou seja, pelo menos quatro casos “pendurados” no TSE e mais um: do vice de Mauro Carlesse, Wanderley Barbosa que também teve filiação questionada no TSE, mesmo após ser aprovado no TRE. Por sua vez, o jurídico já disse à Gazeta estar confiante na liberação de Wanderlei.

Divulgação/Campanha

A quem interessa a judicializacao desta eleição relâmpago no Tocantins? Enquanto isso, em algo as pesquisas todas feitas e divulgadas concordam: o alto número de indecisos. Ainda há aqueles que nem sabem que dia será a eleição ou muito menos que o mandato é até dezembro ou ainda quem são os candidatos.

Pode chegar o dia da eleição é as batalhas judiciais ainda não terem sido resolvidas, além disso, há quem acredite num alto número de abstenções neste pleito.

Por ora, sobre o registro, apenas o candidato Vicentinho Alves “nada de braçada” tentando aproveitar o cenário e buscando os indecisos. Já li até declaração de Vicentinho Alves dizendo ter a expectativa de conseguir 15 mil votos de frente e tentar evitar um segundo turno.

Em todas as cidades Vicentinho foi recebido por lideranças e população em clima de alegria. / Divulgação

Mas “há um Mauro Carlesse no meio do caminho” e o staff dele está otimista alegando que o crescimento dele nas ruas e ainda das medidas favoráveis ao funcionalismo foi tanto que ele já estaria dentre os primeiros. Os Carlessistas estão esbanjando também autoconfiança com relação a uma suposta ida dele para o segundo turno.

(Divulgação)

Autoconfiança de um lado e cenário de dúvidas de outro sobre as candidaturas.

São dias não só difíceis mas de muita dúvida para o tocantinense.

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