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H1N1: Tocantins sob suspeita e população precisa se atentar as recomendações; Veja dados

Divulgação

Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado

Dois casos suspeitos de Influenza H1N1 estão sendo investigados na capital. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), uma pessoa morreu na madrugada desta quarta-feira, 18, no Hospital Geral Palmas (HGP), a outra segue internada na Unidade de Terapia Intensiva. Em 2018, foram notificados 28 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) como a doença é notificada no Estado. Deles 27 foram descartados e um positivo para Influenza B.

Os dados da Sesau apontaram ainda que em 2016 foram registrados 4 casos, sendo 3 de H1N1 e 1 de Influenza B. Em 2017, foram 31 casos, desses, 23 H3N2 e 8 de Influenza B.

Maria Laura Aguiar Viana, técnica da área da Influenza no Tocantins informou que exames estão sendo realizados. “Até o momento a secretaria não descartou, mas também não confirmou. É preciso esperar o resultados dos exames ficarem prontos, só assim teremos uma resposta para a população”, disse ao Gazeta.

A Secretaria Estadual de Saúde informou ainda que o resultado do exame demora cerca de cinco dias para ficar pronto e no Tocantins.

A técnica responsável disse ainda que o vírus da H1N1 circula o ano todo, mas é nessa época do ano é necessário um cuidado mais especial em que preciso tomar mais cuidado. Ela destacou também que a campanha de vacinação terá início no dia 23 de abril e segue até dia 1º de junho e a meta é vacinar 321.379 pessoas. O dia D acontece em 12 de Maio.

Além da dose da vacina a Sesau recomenda ainda o que chamam de etiqueta respiratória. “Cobrir a boca e o nariz com máscaras, lavar bem as mãos, evitar aglomerado e evitar pessoas com sintomas de gripe”.

Fazem parte do grupo prioritário as crianças de 6 meses à menores de 5 anos de idade; indígenas a partir de 6 meses de idade; gestantes de qualquer idade gestacional; puérperas, até 45º dia após o parto; trabalhadores da Saúde; população de 60 anos e mais; população Privada de Liberdade e Funcionários do Sistema Prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; usuários portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais e professores da rede pública e privada.

Sintomas

Infecção aguda das vias aéreas;

Febre, que geralmente é mais acentuada em crianças;

Calafrios, mal estar, cefaléia, malgia, dor de garganta, artralgia, prostração, rinorreia, tosse seca.

Além desses sintomas, podem surgir ainda diarreia, vômito, fadiga, rouquidão, hiperemia conjuntival.

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