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Há 47 anos na Educação, professora recusa a se aposentar: “É na sala de aula que me realizo”

Muitos compositores retrataram em suas canções as mulheres como protagonistas de suas histórias, mesmo sendo Amélias, como na composição de Mário Lago. Outros abordaram uma mulher à frente do seu tempo, como Rita Lee, na canção Pagu. Na educação, muitas mulheres conseguem sobressair no seu dia a dia e passam a ser referências para outras pessoas. Esse é o caso da professora Maria Batista Gomes dos Reis Araújo, que trabalha como orientadora educacional na Escola Sagrado Coração de Jesus, em São Félix do Tocantins.

E para valorizar essas mulheres que fazem a diferença na escola, a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) preparou uma série de matérias para serem publicadas na Semana da Mulher, iniciando com a história desta educadora, querida na escola onde atua e na comunidade onde mora.

Maria Batista começou a lecionar aos 13 anos de idade, em 1973, na cidade de Rio Sono. Ela enfrentou muitos desafios como mulher e professora, recusa a se aposentar, porque acredita que ainda tem muito a contribuir para a formação das crianças e dos jovens.

Uma mulher, que no decorrer da vida, se transformou numa conselheira e orienta alunos, professores e familiares. Na educação, há 47 anos, Maria Batista foi gestora escolar por nove anos na Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus e, desde 2018, atua na orientação educacional.

Como mulher e mãe, o seu maior desafio foi perder um filho, vítima de acidente de trânsito. “Ele era um jovem educado e muito amado”, contou.

Ela, na sua nobreza, conseguiu ocultar tamanha dor para ajudar o esposo e o outro filho a superar essa perda. Maria Batista busca força todos os dias nas conversas com os estudantes. Ela prepara com carinho suas aulas ou palestras sobre valores humanos e, sempre, fala da importância do respeito, da ajuda mútua e da compreensão. 

Com mais de 40 anos na educação, Maria Batista ensina com seus exemplos de vida – Divulgação

Maria Batista nasceu em Alto Parnaíba, no Maranhão, veio para o norte de Goiás ainda criança. Ela vive para a educação e acredita no potencial da escola como fator de transformação social.

“Descobri a vocação muito cedo, brincava de ser professora. É na sala de aula que me realizo”. Maria Batista é graduada em Pedagogia e fez duas pós-graduações.

E falando das realizações, Maria Batista destacou que um dos momentos de maior realização foi conseguir elevar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da escola. “Chegamos a ter um Ideb baixíssimo, estabelecemos metas e ações, e conseguimos alcançar e, desde então, a qualidade do ensino e da aprendizagem melhorou muito”.

Maria Batista atualmente orienta professores e alunos, mas o que mais gosta de fazer é preparar material sobre os valores humanos e compartilhar com a comunidade escolar. “Ter a oportunidade de disseminar temas como prevenção ao bullying, a importância da amizade sincera, da realização de trabalhos coletivos, do desenvolvimento do respeito, da tolerância me deixa feliz e realizada”, ressaltou.

Fonte: Ascom Seduc

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