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Nesta terça-feira (31), profissionais do Hemocentro de Araguaína estiveram no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT/Ebserh) para captar doadores voluntários de medula óssea. O cadastro é feito com pessoas que tenham entre 18 e 35 anos, por meio do preenchimento de ficha e coleta de uma amostra de sangue. Caso seja identificado a compatibilidade, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) entra em contato com o voluntário para realizar os procedimentos necessários.
A assistente social Jacqueline Cunha explica que a cada 100 mil inscritos no banco do Hemocentro, existe a possibilidade de achar apenas uma pessoa compatível. “É como se você encontrasse uma pessoa 100% compatível geneticamente com você. Então isso é muito raro. Por isso que até para incentivar essa questão foi criada em 2018 uma lei que todo cadastrado em medula óssea, faz com que o doador possa ter isenção em concurso, como forma de fomentar o cadastro”.
Cunha explica que no Tocantins é realizado apenas o cadastro. “Então, após verificar a compatibilidade, é feito alguns testes e com a confirmação, o doador é encaminhado para o Redome organizar o translado para um centro de internação mais próximo do estado, com acompanhante, sem custos. Geralmente, atende casos de leucemia, mas hoje já se sabe que o transplante cura em média 70 doenças relacionadas ao sangue, então consegue abranger aí um grande leque de enfermidades com o transplante”, conclui.
A ação no HDT-UFT foi considerada pelas representantes do hemocentro como um sucesso, pelo expressivo número de cadastros. Os departamentos do hospital envolvidos foram a Divisão de Gestão do Cuidado e Apoio Diagnóstico e Terapêutico e o Comitê Transfusional.
Horários de funcionamento do Hemocentro de Araguaína:
Segunda a sexta-feira – de 7h às 18h30; e Sábado- 7h às 12h30
Fonte – Ascom HDT-UFT