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Histeria coletiva: PM diz que pessoas se assustaram e afirma que não houve tiroteio na Graciosa

Equipe Gazeta do Cerrado

A Polícia Militar (PM), informou à Gazeta do Cerrado nesta quarta-feira, 1º, que não foi registrado nenhum tiroteio, nem tentativa de homicídio durante o Réveillon da Praia da Graciosa.

Segundo informações da Assessoria de Comunicação “algumas pessoas se assustaram e o que pode ter acontecido, foi uma histeria coletiva ou alguma coisa assim. Não teve tiroteio lá. Provavelmente alguém confundiu alguma coisa, saiu gritando”.

A PM informou ainda que durante a noite, as festividades ocorreram de forma tranquila.

O que é histeria coletiva?

É um distúrbio psicológico em que um grupo de pessoas passa a ter, ao mesmo tempo, um comportamento estranho ou adoecer sem uma causa aparente.

Os surtos de histeria coletiva, também conhecida como doença psicogênica de massa, são mais frequentes em grupos fechados, como alunos de uma mesma escola ou trabalhadores de uma empresa, embora também acometa a população em geral. A doença faz com que as pessoas fiquem mais ansiosa e percam o controle sobre atos e emoções, além de turbinar os sentidos, como tato, olfato, paladar etc.

Mesmo que tudo isso seja coisa da cabeça, os “histéricos” chegam a apresentar sintomas como náusea, tontura, fraqueza, desmaio e falta de ar.

Entenda o caso

Um suposto tiroteio foi registrado na Praia da Graciosa durante as festividades do Réveillon 2020. Uma estudante que estava no local e preferiu não se identificar informou à Gazeta do Cerrado que a festa acontecia quando ela precisou sair correndo.

“Estávamos aproveitando a festa. Quando a gente pensa que não, começaram a atirar pra cima. Eu só peguei minha mãe e saí correndo de lá”.

Ela contou ainda que os tiros assustaram as pessoas e disse que 2020 já chegou “bombando e bem pesado”.

Tudo teria acontecido já após a virada de 2019 para 2020.

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