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História do Tocantins: Aragão relembra 17 anos da greve da PM

(Reprodução)

Equipe Gazeta do Cerrado

O ex-deputado Sargento Aragão lembrou nesta segunda-feira, 21, que completa 17 anos da greve da PM que marcou o Estado.

Ele compartilhou vídeo com um reportagem sobre o assunto onde mostra o episódio e fala do governador na época, Siqueira Campos.

“A exatamente 17 anos, o grito de liberdade, fez prosperar a esperança de um povo de um estado, e de uma Polícia militar forte, respeitada, e acima de tudo, reconhecida nacionalmente, viva Palmas, viva o Tocantins, viva a gloriosa Polícia Militar e os Bombeiros militares, do Tocantins”, disse Aragão.

Entenda

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Em 2001, cerca de 3,8 mil policiais paralisaram os serviços reivindicando 47% de reajuste salarial. O governador da época, José Wilson Siqueira Campos, era duro, não negociaria enquanto os agentes não voltassem ao trabalho. “Tem sido noites tormentosas, porque eles são ardilosos. Como eu já conheço a conduta de pessoas desse tipo. Nenhuma importância eu dou”, afirmou Siqueira em entrevista.

As tropas federais forma convocadas para dar suporte à segurança no Estado. Alguns policiais foram presos, pois invadiram o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar ameaçando alguns alunos da academia que estavam sendo preparados para fazer o patrulhamento na cidade.

Siqueira ainda decretou a transferência da Polícia Militar do Estado para o controle operacional do Exército, que ainda substituiu a PM no Estado e cumpriu a decisão judicial de desocupar o Quartel e outros espaços públicos. A primeira tropa, com cerca de 180 soldados foram convocados para a desocupação.

Milhares de pessoas entre soldados e familiares ocupavam os quartéis em Palmas e Araguaína. Telefone e água foram cortados, o abastecimento era realizado com caminhão pipa. Exército e policiais de outros estados se deslocaram para Palmas, a fim de acabar com greve.

No fim, o governo cedeu e concedeu o reajuste aos policiais, assim, acabando com a greve.

Confira um vídeo com reportagens da época:

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