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Homicidas são condenados a mais de 30 anos de prisão em Araguaína

Prisão – Foto: Divulgação

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve êxito em dois Júris populares por crimes de homicídio ocorridos em Araguaína. Os julgamentos ocorreram na terça-feira, 17, e na quinta-feira, 19.

Nesta quinta-feira, 19, sentou no banco dos réus Robert Bezerra de Araújo, vulgo “Calango”, pela morte de Guilherme Alves de Oliveira. O assassinato ocorreu em março de 2019, na região da “Feirinha”, em Araguaína, quando a vítima chegou em um táxi, com a companheira e um amigo, para comprar maconha e foi alvejado nas costas por disparos de arma de fogo.

Robert foi condenado por homicídio qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, à pena de 12 anos de reclusão.

Na terça-feira, o conselho de sentença considerou culpado Alysson Raynor Pereira Portilho pelo homicídio de José Francisco Neto de Aguiar, tentativa de homicídio de Homero Araújo Silva e porte ilegal de arma de fogo.

Os fatos ocorreram na madrugada do dia 08 de agosto de 2018, na Via Lago, em Araguaína. Segundo o apurado no inquérito policial, Rômulo Mendes de Sousa, amigo de Alysson, pegou, sem permissão, bebida que estava sendo consumida por um grupo de amigos das vítimas. O episódio gerou discussão verbal e evoluiu para briga corporal porque Rômulo jogou um copo de bebida em José Francisco. Instigado por Rômulo, Alysson disparou com arma de fogo na cabeça de José Francisco, enquanto ele estava de costa e no lutando no chão, e contra Homero, vitimando fatalmente o primeiro e ferindo o segundo.

O réu foi condenado a 22 anos de reclusão, por homicídio e tentativa de homicídio duplamente qualificada (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima) e porte ilegal de arma de fogo.  Rômulo ainda aguarda o julgamento.

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