Em material divulgado à imprensa, o Conselho Regional de Enfermagem do Tocantins (Coren-TO) oficiou nesta quinta-feira, 26, os diretores do Hospital Unimed Palmas para que adotem medidas para abolir eventual prática de assédio moral, violência psicológica e abuso de poder por membro do corpo diretivo, profissional médico ou qualquer outro profissional sobre a equipe de enfermagem do Hospital.
O Conselho se baseou em, pelo menos, quatro episódios relatados por denúncia anônima via Ouvidoria, para justificar o ofício emitido aos diretores do Hospital Unimed Palmas. Os casos estão sendo examinados pela Diretoria de Fiscalização do Coren-TO, e levantam suspeitas de situações que provocam constrangimento, humilhação, subjugação e afetam a dignidade e a integridade de profissionais da enfermagem que atuam na unidade.
No documento entregue ao diretor presidente do Hospital Unimed Palmas, Mauricio Thomas Kawai, e ao diretor administrativo Ricardo do Val Souto, a presidente do Coren-TO, Luana Bispo Ribeiro, frisou a natureza fiscalizatória e o caráter de polícia administrativa da autarquia, atributos assegurados e regulamentados pela Lei Federal 5905/73 e Lei Federal 5172/66.
Os diretores também foram requeridos a tornar público e a colher ciência de todos os demais profissionais médicos cooperados sobre os fatos apresentados pelo Coren-TO. Caso a instituição não adote as medidas requeridas, o Conselho pode acionar o Ministério Público para apuração e demais procedimentos administrativos e judiciais.
O que diz a Unimed Palmas
A Gazeta tenta contato com a diretoria do Hospital, mas não conseguiu até a publicação da matéria. O espaço fica aberto para posicionamento.