A disputa pelas 19 vagas na Câmara de Palmas promete ser a mais acirrada de todos os tempos este ano.
Os perfis são os mais diferenciados para a disputa. Com a pandemia, os pré-candidatos usam estratégias criativas para ganhar a simpatia dos eleitores. Com vídeo no whatsapp, lives no instagram, posts no facebook vários nomes já se apresentam como pré-candidatos a vagas na Câmaras. Não há um número definido ainda de quantos ou confirmação de quem vai mesmo disputar porém centenas de nomes já se declaram pré-candidatos. O mote tem sido: renovação.
Perfil em 2016
Em 2016, dez vereadores foram reeleitos na capital. Na última eleição, a capital teve 373 registros de candidatura para a Câmara , 27% mulheres, maioria com ensino superior completo e dentre 35 a 44 anos. 52% dos candidatos eram casados em 2016 e maioria era servidor público estadual. A concorrência na última eleição foi de 19,6 por vaga.
Bandeiras
Candidatos com bandeiras, por segmentos, com representatividade, de várias profissões. A disputa por cada uma das 19 vagas vai ser acirrada e os parlamentares que vão disputar reeleição vão ter que ficar atentos e também se desdobrar com vários nomes. O perfil do eleitorado vem mudando, o ano é atípico e a represenatividade e estratégia farão a diferença.
As profissões também são variadas: tem humorista, delegado, professores, líderes comunitários, sindicalistas e principalmente jovens.
Amastha vai?
Até o ex-prefeito da capital, Carlos Amastha (PSB) não descarta ser candidato a uma das 19 vagas numa estreatégia para eleger o nome do partido, o atual vereador Tiago Andrino que quer disputar a prefeitura da capital.
Desafio: candidaturas femininas
A Câmara tem apenas uma mulher eleita atualmente. Um dos desafios deste ano é eleger mais mulheres e para isso os partidos estão com quadros fortes femininos que vao entrar para a disputa.
“Fazer graça com as pessoas e não com a cara das pessoas”
Aos 39 anos, Agnaldo Pereira Lima, o humorista Marabá afirmou em entrevista á Gazeta do Cerrado que vê a política como um patamar de representatividade. “Comecei com a televisão atraves de cinegrafista…hoje a gente está colocando o nome á disposição da sociedade como pré-candidato a vereador e o que eu fazia na televisão de ajudar as pessoas, ver as coisas erradas isso me levou a ter essa paixão de ser um político. As pessoas estão cansadas de quem está aí, é um escândalo atrás do outro. Quero fazer graça com as pessoas e não com a cara das pessoas “, disse á Gazeta.
Delegados
Além de Marabá, dentre os muitos nomes estão ainda o Delegado Hudson Guimarães, por exemplo, que desistiu da disputa á prefeitura para buscar uma vaga na Câmara, ele usa muito as redes sociais com críticas quase que diárias a assuntos da capital. O ex-presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Tocantins (Sindepol), Mozart Felix, também anunciou que pretende concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores de Palmas.
Comerciantes, locutor como Ted Brum, por exemplo, os perfis são variados.
Um dos nomes também com pretensão já declarada está o youtuber conhecido como Pastor Nelcivan, atualmente filiado no PL.
Nomes novos na política também irão estrear este ano na disputa á Câmara como, por exemplo, representantes de segmentos LBTS, classistas dentre outros.A esquerda também terá nomes de ativistas de áreas importantes.
Parentes de políticos também estão dentre candidatos como o filho do deputado estadual Cleiton Cardoso, o jovem Pedro Cardoso com 23 anos.
Empresários também estarão com páreo como Epitácio Filho, por exemplo, dentre outros.
Renovação
Muitos perfis iniciantes estarão neste pleito. Aos 24 anos, o jovem Eliseu Rodrigues é outro nome que tem usado as redes para se popularizar. Em entrevista á Gazeta ele disse que já é até reconhecido por populares em alguns lugares em razão dos vídeos. “Acho que mesmo por eu ser jovem e iniciante tenho certeza que tenho muito a proporcionar a Palmas e o Tocantins”, disse o pré-candidato. Ele afirmou ainda que é necessário uma mudança e uma “limpeza” dos gestores.
Mudanças
Uma das principais mudanças instituídas pela reforma eleitoral promulgada pelo Congresso Nacional em outubro de 2017 (Proposta de Emenda à Constituição 33/2017) foi o fim das coligações nas eleições para vereadores e deputados, que entra em vigor em 2020. Agora, os partidos sairão sozinhos na disputa para as câmaras municipais.
Um candidato bem votado ainda pode puxar outro menos expressivo, mas eles precisam ser da mesma legenda.