Palmas – Foto – Edu Fortes
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 26, as Tábuas Completas de Mortalidade para o ano de 2019. Conforme a projeção, a expectativa de vida ao nascer da população tocantinense ficou em 74,2 anos, abaixo da média nacional (76,6 anos), mas um acréscimo de 3 meses em relação ao valor estimado para o ano de 2018 (73,9 anos). Para a população masculina o aumento foi de 2 meses passando de 71,0 para 71,2, em 2019. Já para as mulheres o ganho foi um pouco maior, em 2018 a esperança de vida ao nascer era de 77,2 anos se elevando para 77,5 anos no ano passado. Com isso, a longevidade feminina no estado é, em média, 6,3 anos acima da dos homens.
As Tábuas de Mortalidade são provenientes da projeção oficial da população do Brasil para o período 2010-2060, que além de permitir que se conheçam os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira, tem sido utilizada como um dos parâmetros necessários na determinação do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.
Considerando o cenário nacional, para ambos os sexos, a maior esperança de vida ao nascer pertenceu ao Estado de Santa Catarina, 79,9 anos, 3,3 anos acima da média nacional de 76,6 anos. Logo em seguida, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais com valores iguais ou acima de 78,0 anos. No outro extremo temos o Estado do Maranhão, com esperança de vida ao nascer de 71,4 anos, e Piauí, com 71,6 anos.
Para os homens e as mulheres as maiores expectativas de vida ao nascer também pertenceram ao Estado de Santa Catarina, 76,7 e 83,2 anos, respectivamente, uma diferença de 6,5 anos em favor das mulheres. No caso dos homens, a menor expectativa de vida foi encontrada no Piauí (67,3 anos) e das mulheres, em Roraima (75,1 anos).
Considerando somente as Unidades da Federação da Região Norte, Tocantins registrou a segunda maior expectativa de vida da população feminina (77,5 anos), perdendo apenas para o Acre (78,4 anos), e a terceira maior da população masculina (71,2 anos), pois Acre (71,6 anos) e Amapá (72,2 anos) ocuparam as primeiras posições. Já para ambos os sexos, o estado apresentou a terceira maior esperança de vida ao nascer (74,2 anos).
Mortalidade infantil
A mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante indicador da condição de vida socioeconômica de uma região. A probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida no Tocantins foi de 14,5 para cada 1.000 nascidos vivos. Comparada a 2018 (14,9 por mil), a taxa ficou praticamente inalterada.
A menor taxa de mortalidade infantil em 2019 foi encontrada no estado do Espírito Santo, 7,8 óbitos de crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos, e a maior pertenceu ao Estado do Amapá, 22,6 por mil. No Brasil, a taxa de mortalidade infantil para ambos os sexos foi de 11,9 por mil.
Idosos
No Tocantins, o valor da expectativa de vida dos idosos, ou seja, de 60 ou 65 anos, foi de 21,6 e 17,9 anos, respectivamente, isto quer dizer que o indivíduo aos sessenta e sessenta e cinco anos viveria em média 81,6 e 82,9 anos, no estado, respectivamente. Caso fosse do sexo masculino viveria em média 80,3 e 81,8 anos, já do sexo feminino 83 e 84,1 anos.
O Espírito Santo também foi o estado que registrou o maior valor da expectativa de vida nestas idades para ambos os sexos (24,4 e 20,5 anos respectivamente). No outro extremo temos Rondônia que apresentou as mais baixas expectativas de vida aos 60 e 65 anos (19,7 e 16,2 anos respectivamente).